quinta-feira, 16 de agosto de 2018
OS DEUSES CITADOS NA BÍBLIA!
Falsos deuses da Bíblia
Conheça a cada um dos falsos deuses que existiram na Bíblia Sagrada, sabendo exatamente onde são citas, e várias infomações sobre eles.
Adrameleque
Ídolo dos de Sefarvaim (Cidade, ou cidades da Assíria, de onde o rei assírio trouxe muitos cativos para repovoarem as cidades de Samaria –
Capital do antigo reino do norte), que Salmaneser II, rei da Assíria, trouxe para colonizar as cidades da Samaria, depois de ter levado para aquele
país os habitantes cativos (2 Rs 17.31) “Os aveus* fizeram Nibaz e Tartaque; os sefarvitas queimavam seus filhos em sacrifício a Adrameleque e
Anameleque, deuses de Sefarvaim.” (NVI). Este ídolo era adorado com ritos semelhantes aos de Moloque, sendo-lhe sacrificadas as crianças.
*Aveus = (Povo primitivo de Canaã. Habitava em vilas, ou em acampamentos nômades, ao sul de Sefela, grande planície ocidental, que vai até
Gaza).
Anameleque
Ídolo dos de Sefarvaim (Cidade, ou cidades da Assíria, de onde o rei assírio trouxe muitos cativos para repovoarem as cidades de Samaria –
Capital do antigo reino do norte), que Salmaneser II, rei da Assíria, trouxe para colonizar as cidades da Samaria, depois de ter levado para aquele
país os habitantes cativos (2 Rs 17.31) “Os aveus* fizeram Nibaz e Tartaque; os sefarvitas queimavam seus filhos em sacrifício a Adrameleque e
Anameleque, deuses de Sefarvaim.” (NVI). Este ídolo era adorado com ritos semelhantes aos de Moloque, sendo-lhe sacrificadas as crianças.
*Aveus = (Povo primitivo de Canaã. Habitava em vilas, ou em acampamentos nômades, ao sul de Sefela, grande planície ocidental, que vai até
Gaza).
Ártemis - (ver Diana).
Aserá (Astarote, Astarte)
Postes de madeira (postes-ídolos), talvez entalhados com a imagem de Aserá, deusa cananéia do amor e da guerra, erigidos para homenageá-la e
colocados perto dos altares do culto cananeu. (Jz. 3:7; 6:25; 1 Rs. 18:19; 2 Rs. 17:16; 21:3; 23:4; 23:7) “Os israelitas fizeram o que o SENHOR reprova,
pois esqueceram-se do SENHOR, o seu Deus, e prestaram culto aos baalins e a Aserá… Naquela mesma noite o SENHOR lhe disse: “Separe o segundo
novilho do rebanho de seu pai, aquele de sete anos de idade. Despedace o altar de Baal, que pertence a seu pai, e corte o poste sagrado de Aserá
que está ao lado do altar…Agora convoque todo o povo de Israel para encontrar-se comigo no monte Carmelo. E traga os quatrocentos e cinqüenta
profetas de Baal e os quatrocentos profetas de Aserá, que comem à mesa de Jezabel…Abandonaram todos os mandamentos do SENHOR, o seu Deus,
e fizeram para si dois ídolos de metal na forma de bezerros e um poste sagrado de Aserá. Inclinaram-se diante de todos os exércitos celestiais e
prestaram culto a Baal…Reconstruiu os altares idólatras que seu pai Ezequias havia demolido e também ergueu altares para Baal e fez um poste
sagrado para Aserá, como fizera Acabe, rei de Israel. Inclinou-se diante de todos os exércitos celestes e lhes prestou culto…O rei deu ordens ao
sumo sacerdote Hilquias, aos sacerdotes auxiliares e aos guardas das portas que retirassem do templo do SENHOR todos os utensílios feitos para
Baal e Aserá e para todos os exércitos celestes. Ele os queimou fora de Jerusalém, nos campos do vale de Cedrom e levou as cinzas para Betel…
Também derrubou as acomodações dos prostitutos cultuais, que ficavam no tempo do SENHOR, onde as mulheres teciam para Aserá.” (NVI).Aserá
era supostamente considerada esposa de Baal.
Asima
Era um deus adorado pelo povo de Hamate. O respectivo culto foi introduzido na Samaria pelos colonos de Hamate, a quem o rei da Assíria
estabeleceu naquela terra (2 Rs 17.30) “Os da Babilônia fizeram Sucote-Benote, os de Cuta fizeram Nergal e os de Hamate fizeram Asima.” (NVI).
Astarote (Astarte. Outra forma do nome é Aserá)
Estrela, o planeta Vênus. A principal divindade feminina dos fenícios (Sidônios), como Baal era o principal dos deuses. Assim como Baal foi
identificado com o Sol, assim Astarote, ou Astarte, com os seus crescentes, o era com a Lua, simbolizada pela vaca. O culto desta deusa veio dos
caldeus para os cananeus. Era a deusa do poder produtivo, do amor, e da guerra. Entre os filisteus o seu culto era acompanhado de grande
licenciosidade, em que os bosques representavam uma proeminente parte. As pombas eram-lhe consagradas. O povo fenício era proveniente da
Fenícia e este nome foi-lhe dado pelos gregos, podendo-se ver a palmeira como emblema nas moedas de Tiro e Sidom (Sidônios), as principais
cidades daquele distrito. O seu nome nativo era Canaã (terra baixa), para distinguir das terras altas de Arã, o nome hebraico da Síria. (Jz. 10:6; 1
Sm. 7:3; 1 Rs. 11:5; 1 Rs. 11:33 etc. ) “Mais uma vez os israelitas fizeram o que o SENHOR reprova. Serviram aos baalins, às imagens de Astarote, aos
deuses de Arã, aos deuses de Sidom, aos deuses de Moabe, aos deuses dos amonitas e aos deuses dos filisteus. E como os israelitas abandonaram o
SENHOR e não mais lhe prestaram culto… E Samuel disse a toda a nação de Israel: “Se vocês querem voltar-se para o SENHOR de todo o coração,
livrem-se então dos deuses estrangeiros e das imagens de Astarote, consagrem-se ao SENHOR e prestem culto somente a ele, e ele os libertará das
mãos dos filisteus…Ele seguiu Astarote, a deusa dos sidônios, e Moloque, o repugnante deus dos amonitas… Farei isso porque eles me
abandonaramb e adoraram Astarote, a deusa dos sidônios, Camos, deus dos moabitas, e Moloque, deus dos amonitas, e não andaram nos meus
caminhos, nem fizeram o que eu aprovo, nem obedeceram aos meus decretos e às minhas ordenanças, como fez Davi, pai de Salomão.” (NVI).
Baal-Berite
(Jz. 8:33; Jz. 9:4) “Logo depois que Gideão morreu, os israelitas voltaram a prostituir-se com os baalins, cultuando-os. Ergueram Baal-Berite como
seu deus…Deram-lhe setenta peças de prata tiradas do templo de Baal-Berite, as quais Abimeleque ( usou para contratar alguns desocupados e
vadios, que se tornaram seus seguidores.” (NVI).
Baal-Peor - Ver Baal.
Baal – BAAL (BAALIM)
Senhor, Principal. Este nome, na sua origem, significava senhor, ou possuidor, mas posteriormente empregava-se para mostrar a relação do
homem para com sua mulher, ou da divindade para com o seu adorador. Nunca foi estritamente um nome próprio, mas era o nome do deus de cada
lugar, como Baal-Peor (Nm 25.3) “Assim Israel se juntou à adoração a Baal-Peor. E a ira do SENHOR acendeu-se contra Israel.” (NVI). E o seu plural
era Baalim. Comparem-se os nomes pessoais, como Hasdrubal, e Baal-Hanan. Nos "lugares altos" era Baal adorado como princípio macho, que dava
acrescentamento aos rebanhos e produção à terra. Os atos rituais eram realizados com muita pompa e cerimônias, havendo ofertas dos produtos
da Natureza e incenso, holocaustos e sacrifícios humanos (Os 2.8; Jr 19.5) “Ela não reconheceu que fui eu quem lhe deu o trigo, o vinho e o azeite,
quem a cobriu de ouro e de prata, que depois usaram para Baal…Construíram nos montes os altares dedicados a Baal, para queimarem os seus
filhos como holocaustos oferecidos a Baal, coisa que não ordenei, da qual nunca falei nem jamais me veio à mente.” (NVI). Os seus sacerdotes, em
certas ocasiões, excitavam-se a tal ponto que chegavam a ferir-se com facas, como procediam outros sacerdotes pagãos, mencionados por
Heródoto e Plutarco (1 Rs 18.28) “Então passaram a gritar ainda mais alto e a ferir-se com espadas e lanças, de acordo com o costume deles, até
Sangrarem.” (NVI).
Baal-Zebube
Deus Filisteu de Ecrom; (Ecrom – Era a mais setentrional ou mais ao norte, das cinco cidades pertencentes aos príncipes dos filisteus). (2 Rs.
1:2,3,6 e 16) “Certo dia, Acazias caiu da sacada do seu quarto no palácio de Samaria e ficou muito ferido. Então enviou mensageiros para
consultar Baal-Zebube, deus de Ecrom, para saber se ele se recuperaria. Mas o anjo do SENHOR disse ao tesbita Elias: “Vá encontrar-se com os
mensageiros do rei de Samaria e pergunte a eles: Acaso não há Deus em Israel? Por que vocês vão consultar Baal-Zebube, deus de Ecrom?… Eles
responderam: “Um homem veio ao nosso encontro e nos disse: ‘Voltem ao rei que os enviou e digam-lhe: Assim diz o SENHOR: “Acaso não há Deus em
Israel? Por que você mandou consultar Baal-Zebube, deus de Ecrom? Por isso você não se levantará mais dessa cama e certamente Morrerá!… Ao
chegar, disse ao rei: “Assim diz o SENHOR: ‘Acaso não há Deus em Israel? Por que você mandou consultar Baal-Zebube, deus de Ecrom? Por isso você
não se levantará mais dessa cama e certamente morrerá!.” (NVI).
Bel-Merodaque
Marido da deusa babilônica Zer-Banite. (Ver Sucote-Benote).
Bel(Bel-Marduque)
Bel significa, senhor, título referente a Marduque, o deus principal da Babilônia. (Is. 46:1; Jr. 50:2; Jr. 51:44) “Bel se inclina, Nebo se abaixa; os
seus ídolos são levados por animais de cargaa. As imagens que são levadas por aí, são pesadas, um fardo para os exaustos… Anunciem e
proclamem entre as nações, ergam um sinal e proclamem;não escondam nada.Digam: ‘A Babilônia foi conquistada; Bel foi humilhado, Marduque
está apavorado. As imagens da Babilônia estão humilhadas e seus ídolos apavorados… Castigarei Bel na Babilônia e o farei vomitar o que engoliu.
As nações não mais acorrerão a ele. E a muralha da Babilônia cairá.” (NVI).
Belzebú (Baal-Zebube)
Senhor das moscas. Supõe-se que o nome é uma desdenhosa modificação judaica de Baal-Zebul "Senhor da casa alta"(Mt 10.25) “Basta ao discípulo
ser como o seu mestre, e ao servo, como o seu senhor. Se o dono da casa foi chamado Belzebu, quanto mais os membros da sua família!.” (NVI) e
também "Senhor da mosca da esterqueira". Não deixa de ser natural tal designação, visto como são numerosas as moscas nos climas quentes,
sendo certo, também, que os egípcios fizeram do escaravelho um deus.
Bezerro de Ouro
Ídolo para adorar falsos deuses;
a) Feito por Arão (Êx. 32:1-24) “O povo, ao ver que Moisés demorava a descer do monte, juntou-se ao redor de Arão e lhe disse: “Venha, faça para
nós deuses que nos conduzam, pois a esse Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu”. Respondeu-lhes Arão: “Tirem
os brincos de ouro de suas mulheres, de seus filhos e de suas filhas e tragam-nos a mim”. Todos tiraram os seus brincos de ouro e os levaram a
Arão. Ele os recebeu e os fundiu, transformando tudo num ídolo, que modelou com uma ferramenta própria, dando-lhe a forma de um bezerro.
Então disseram: “Eis aí os seus deuses, ó Israel, que tiraram vocês do Egito!” Vendo isso, Arão edificou um altar diante do bezerro e anunciou:
“Amanhã haverá uma festa dedicada ao SENHOR”. Na manhã seguinte, ofereceram holocaustos e sacrifícios de comunhãoc. O povo se assentou
para comer e beber, e levantou-se para se entregar à farra. Então o SENHOR disse a Moisés: “Desça, porque o seu povo, que você tirou do Egito,
corrompeu-se. Muito depressa se desviaram daquilo que lhes ordenei e fizeram um ídolo em forma de bezerro, curvaram-se diante dele,
ofereceram-lhe sacrifícios, e disseram: ‘Eis aí, ó Israel, os seus deuses que tiraram vocês do Egito’ ”. Disse o SENHOR a Moisés: “Tenho visto que
este povo é um povo obstinado. Deixe-me agora, para que a minha ira se acenda contra eles, e eu os destrua. Depois farei de você uma grande
nação”. Moisés, porém, suplicou ao SENHOR, o seu Deus, clamando: “Ó SENHOR, por que se acenderia a tua ira contra o teu povo, que tiraste do Egito
com grande poder e forte mão? Por que diriam os egípcios: ‘Foi com intenção maligna que ele os libertou, para matá-los nos montes e bani-los da
face da terra’? Arrepende-te do fogo da tua ira! Tem piedade, e não tragas este mal sobre o teu povo! Lembra-te dos teus servos Abraão, Isaque e
Israel, aos quais juraste por ti mesmo: ‘Farei que os seus descendentes sejam numerosos como as estrelas do céu e lhes darei toda esta terra que
lhes prometi, que será a sua herança para sempre’ ”. E sucedeu que o SENHOR arrependeu-se do mal que ameaçara trazer sobre o povo. Então
Moisés desceu do monte, levando nas mãos as duas tábuas da aliança; estavam escritas em ambos os lados, frente e verso. As tábuas tinham sido
feitas por Deus; o que nelas estava gravado fora escrito por Deus. Quando Josué ouviu o barulho do povo gritando, disse a Moisés: “Há barulho de
guerra no acampamento”. Respondeu Moisés: “Não é canto de vitória, nem canto de derrota; mas ouço o som de canções!” Quando Moisés
aproximou-se do acampamento e viu o bezerro e as danças, irou-se e jogou as tábuas no chão, ao pé do monte, quebrando-as. Pegou o bezerro que
eles tinham feito e o destruiu no fogo; depois de moê-lo até virar pó, espalhou-o na água e fez com que os israelitas a bebessem. E perguntou a
Arão: “Que lhe fez esse povo para que você o levasse a tão grande pecado?”
22 Respondeu Arão: “Não te enfureças, meu senhor; tu bem sabes como esse povo é propenso para o mal. Eles me disseram: ‘Faça para nós deuses
que nos conduzam, pois não sabemos o que aconteceu com esse Moisés, o homem que nos tirou do Egito’. Então eu lhes disse: Quem tiver enfeites
de ouro, traga-os para mim. O povo trouxe-me o ouro, eu o joguei no fogo e surgiu esse bezerro!.” (NVI);
b) Feito por Jeroboão (1 Rs. 12:26-33) “eroboão pensou: “O reino agora provavelmente voltará para a dinastia de Davi. Se este povo subir a
Jerusalém para oferecer sacrifícios no templo do SENHOR, novamente dedicarão sua lealdade ao senhor deles, Roboão, rei de Judá. Eles vão me
matar e vão voltar para o rei Roboão”. Depois de aconselhar-se, o rei fez dois bezerros de ouro e disse ao povo: “Vocês já subiram muito a
Jerusalém. Aqui estão os seus deuses, ó Israel, que tiraramc vocês do Egito”. Mandou pôr um bezerro em Betel, e o outro em Dã. E isso veio a ser
um pecado, pois o povo ia até Dã para adorar aquele bezerro. Jeroboão construiu altares idólatras e designou sacerdotes dentre o povo, apesar de
não serem levitas. Instituiu uma festa no décimo quinto dia do oitavo mês, semelhante à festa realizada em Judá, e ofereceu sacrifícios no altar.
Ele fez isso em Betel, onde sacrificou aos bezerros que havia feito. Também estabeleceu lá sacerdotes nos seus altares idólatras. No décimo quinto
dia do oitavo mês, data que ele mesmo escolheu, ofereceu sacrifícios no altar que havia construído em Betel. Assim ele instituiu a festa para os
israelitas e foi ao altar para queimar incenso.” (NVI).
Camos – Ver, Quemos.
Dagom
O deus nacional dos filisteus. Havia templos consagrados ao deus Dagom em Gaza e Asdode (Jz 16.23,24; 1 Sm 5.5,6; 1 Cr 10.10) “Os líderes dos
filisteus se reuniram para oferecer um grande sacrifício a seu deus Dagom e para festejar. Comemorando sua vitória, diziam: “O nosso deus
entregou o nosso inimigo Sansão em nossas mãos”. Quando o povo o viu, louvou o seu deus:“O nosso deus nos entregou o nosso inimigo, o
devastador da nossa terra, aquele que multiplicava os nossos mortos…Por isso, até hoje, os sacerdotes de Dagom e todos os que entram em seu
templo, em Asdode, não pisam na soleira. Depois disso a mão do SENHOR pesou sobre o povo de Asdode e dos arredores, trazendo devastação sobre
eles e afligindo-os com tumores… Expuseram suas armas num dos templos dos seus deuses e penduraram sua cabeça no templo de Dagom.” (NVI).
Dagom era deus da agricultura. Procede desta circunstância o fato de serem mandados pelos filisteus ao Deus de Israel cinco ratinhos de ouro,
semelhantes aos do campo, como sacrifício expiatório pelo pecado; o rato do campo simbolizava, talvez, aquele Deus que tinha castigado os
adoradores de Dagom. Há, provavelmente, alguma conexão no fato de que a praga era, na sua origem, uma doença de rato.
Diana ou Ártemis
Deusa dos Efésios. Deusa que muitos gregos adoravam. (At. 19:24,27,28,34 e 35) “Um ourives chamado Demétrio, que fazia miniaturas de prata do
templo de Ártemis e que dava muito lucro aos artífices…Não somente há o perigo de nossa profissão perder sua reputação, mas também de o
templo da grande deusa Ártemis cair em descrédito e de a própria deusa, adorada em toda a província da Ásia e em todo o mundo, ser destituída
de sua majestade divina… Ao ouvirem isso, eles ficaram furiosos e começaram a gritar: “Grande é a Ártemis dos efésios!…Mas quando ficaram
sabendo que ele era judeu, todos gritaram a uma só voz durante cerca de duas horas: “Grande é a Ártemis dos efésios!… O escrivão da cidade
acalmou a multidão e disse: “Efésios, quem não sabe que a cidade de Éfeso é a guardiã do templo da grande Ártemis e da sua imagem que caiu do
céu?.” (NVI).
Lugares Altos (Altares Idólatras)
Um lugar para adorar ídolos. (1 Rs. 14:23; 2 Cr. 31:1; 33:3) “Também construíram para si altares idólatras, colunas sagradas e postes sagrados sobre
todos os montes e debaixo de todas as árvores frondosas… Quando a festa acabou, os israelitas saíram pelas cidades de Judá e despedaçaram as
pedras sagradas e derrubaram os postes sagrados. Eles destruíram os altares idólatras em todo o Judá e Benjamim, e em Efraim e Manassés.
Depois de destruírem tudo, voltaram para as suas cidades, cada um para a sua propriedade… Reconstruiu os altares idólatras que seu pai
Ezequias havia demolido, ergueu altares para os baalins e fez postes sagrados. Inclinou-se diante de todos os exércitos celestes e lhes prestou
culto.” (NVI).
Medeba
Deus de Moabe. (Is. 15:1,2) “Advertência contra Moabe: Sim, na noite em que foi destruída, Ar, em Moabe, ficou arruinada! E na noite em que foi
destruída, Quir, em Moabe, ficou arruinada! Sobe-se ao templo em Dibom, a seus altares idólatras, para chorar; por causa de Nebo e de Medeba
Moabe pranteia. Todas as cabeças estão rapadas e toda barba foi cortada.” (NVI).
Merodaque
Um dos deuses dos babilônios. Estes criam que as pessoas eram más porque Merodaque as tinha criado do sangue de um deus mau. (Jr. 50:2)
“Anunciem e proclamem entre as nações, ergam um sinal e proclamem;não escondam nada. Digam: ‘A Babilônia foi conquistada; Bel foi humilhado,
Marduque está apavorado.As imagens da Babilônia estão humilhadas e seus ídolos apavorados.” (NVI).
Milcom - (Veja Moloque, Moleque).
Moloque
MOLEQUE, MOLOQUE. Rei. Também chamado Milcom. O nome é realmente Moleque (rei); com a mudança de uma vogal os hebreus quiseram sugerir a
palavra bosete "vergonha", por motivos de repugnância, como aconteceu com Is-Bosete por Meribe-Baal. Era o deus do fogo dos amonitas, como
Camos era dos moabitas. Sacrifícios humanos e provas de fogo eram alguns dos meios que se empregavam para tornar propícia aquela divindade.
Os israelitas foram avisados contra este culto com ameaças de terríveis castigos. Aquele que oferecesse o seu filho a Moleque devia ser morto por
apedrejamento (Lv 18.21; 20.2 a 5) “Não entregue os seus filhos para serem sacrificados a Moloque. Não profanem o nome do seu Deus. Eu sou o
SENHOR…Diga aos israelitas: Qualquer israelita ou estrangeiro residente em Israel que entregar um dos seus filhos a Moloque, terá que ser
executado. O povo da terra o apedrejará. Voltarei o meu rosto contra ele e o eliminarei do meio do seu povo; pois deu os seus filhos a Moloque,
contaminando assim o meu santuário e profanando o meu santo nome. Se o povo deliberadamente fechar os olhos quando alguém entregar um dos
seus filhos a Moloque, e deixar de executá-lo, voltarei o meu rosto contra aquele homem e contra o seu clã, e eliminarei do meio do seu povo tanto
ele quanto todos os que o seguem, prostituindo-se com Moloque.” (NVI). Fazer passar o filho ou a filha pelo fogo, em adoração de Moleque (2 Rs
23.10,13) “Também profanou Tofete, que ficava no vale de Ben-Hinom, de modo que ninguém mais pudesse usá-lo para sacrificar seu filho ou sua
filha a Moloque… O rei também profanou os altares que ficavam a leste de Jerusalém, ao sul do monte da Destruição, os quais Salomão, rei de
Israel, havia construído para Astarote, a detestável deusa dos sidônios, para Camos, o detestável deus de Moabe, e para Moloque, o detestável
deus do povo de Amom.” (NVI), era matar a criança e depois oferecê-la em holocausto à maneira de Mesa. O sacrifício de crianças era não somente
expiatório, mas também purificatório; por ele se supunha que as vítimas eram assim purificadas da imundícia do corpo, alcançando então a união
com as forças divinas. Está averiguado que a imagem de Moleque era na forma de um bezerro, com as mãos estendidas para diante, como
querendo receber qualquer coisa. No caso de haver ídolo semelhante em outro país, as mãos eram postas na direção do chão de tal maneira que a
criança, quando colocada sobre elas, era lançada numa cova de fogo. Os sacerdotes de Moleque tomavam a precedência com respeito aos príncipes
de Amom (Jr 49.3) “Lamente-se, ó Hesbom,pois Ai está destruída!Gritem, ó moradores de Rabá! Ponham veste de lamento e chorem! Corram para
onde der,pois Moloque irá para o exílio com os seus sacerdotes e os seus oficiais.” (NVI). Era um dos muitos deuses mencionados no Velho
Testamento. Baal, que significa, senhor e mestre, era um termo mais genérico. Qualquer deus podia ser chamado Baal. Alguns acham que Moloque
era talvez o deus principal dos amonitas, e em Moabe o chamavam Camos.
Nebo
(Ás vezes chamado Nabu) era o filho de Marduque, homenageado no nome de reis babilônios). (Is. 15:2; 46:1) “Sobe-se ao templo em Dibom, a seus
altares idólatras, para chorar; por causa de Nebo e de Medeba Moabe pranteia. Todas as cabeças estão rapadas e toda barba foi cortada… Bel se
inclina, Nebo se abaixa; os seus ídolos são levados por animais de carga. As imagens que são levadas por aí, são pesadas, um fardo para os
exaustos.” (NVI). Conhecida divindade dos babilônios e dos assírios, que se supunha presidir à ciência e às letras. O seu caráter geral corresponde
ao de Mercúrio na mitologia latina. O nome forma parte das palavras Nebu-cadenezar (Nabucodonosor) e Nebuzaradã. Nabucodonosor reedificou
completamente o seu templo em Borsipa.
Nergal
O deus da guerra, da doença, e da morte, na mitologia da Assíria e da Babilônia. Os homens de Cuta, colocados nas cidades da província de Samaria
pelo rei da Assíria, adoravam a Nergal (2 Rs 17.30) “Os da Babilônia fizeram Sucote-Benote, os de Cuta fizeram Nergal e os de Hamate fizeram
Asima.” (NVI), sob o símbolo de "homem leão". Cuta ou Tigaba, especialmente dedicada a Nergal é, na tradição arábica, a cidade por excelência de
Ninrode; e por essa circunstância tem sido conjeturado que Nergal pode representar o divinizado Ninrode, "poderoso caçador diante do Senhor".
Senaqueribe edificou um templo a Nergal na cidade de Tarbisa, perto de Nínive.
Neustã
Uma coisa de cobre, ou, talvez, serpente. O desdenhoso epíteto que o rei Ezequias aplicou à serpente de cobre, que Moisés tinha mandado fabricar
no deserto, e que se tinha tornado objeto de culto (2 Rs 18.4) “Removeu os altares idólatras, quebrou as colunas sagradas e derrubou os postes
sagrados. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés havia feito, pois até aquela época os israelitas lhe queimavam incenso. Era chamadab
Neustã.” (NVI). A serpente, que era uma recordação do livramento do povo israelita, adquiriu, no decorrer dos anos, uma santidade supersticiosa,
havendo já para com ela uma reverência idólatra. O povo tinha caído no costume de lhe queimar incenso (2 Rs 18.4 ver vs. acima).
Nibaz
Deus dos Aveus (Os Aveus eram um povo primitivo de Canaã). (2 Rs. 17:31) “Os aveus fizeram Nibaz e Tartaque; os sefarvitas queimavam seus
filhos em sacrifício a Adrameleque e Anameleque, deuses de Sefarvaim”. (NVI).
Nisroque
Um dos deuses dos Assírios. (Is. 37:37,38) “Assim Senaqueribe, rei da Assíria, fugiu do acampamento, voltou para Nínive e lá ficou. Certo dia,
quando estava adorando no templo de seu deus Nisroque, seus filhos Adrameleque e Sarezer o feriram à espada, e fugiram para a terra de
Ararate. E seu filho Esar-Hadom foi o seu sucessor.” (NVI). O culto de Baal tinha-se propagado por uma extensa área, e existia desde os tempos
primitivos (Nm 22.41) “Na manhã seguinte Balaque levou Balaão até o alto de Bamote-Baal, de onde viu uma parte do povo.”(NVI). Predominava
entre os cananeus e moabitas, passando destes para o povo de Israel. Pelo casamento de Acabe com Jezabel tornou-se o culto fenício de Baal a
religião do Estado entre os israelitas, até que foi desarraigado no reinado de Jeú. O culto prestado a Baal nunca obliterou inteiramente a
adoração ao Senhor. Por certo tempo foram seguidas lado a lado as duas religiões; e mais tarde veio a ser o Senhor o Baal ou Senhor de Canaã,
sendo adorado com os hediondos ritos do deus pagão. E assim aconteceu, como já foi dito, que os israelitas ligaram o nome de Baal com os seus
próprios nomes, como fizeram com o nome do Senhor em palavras como Isaías (Is-Baal, Is-Bosete). Os profetas do Senhor sempre combateram com
toda energia este culto degradante e cruel. Elias corajosamente e com êxito levantou a consciência nacional contra a prática da desmoralizadora
religião (1 Rs 18, ler na Bíblia). Oséias também a condenou como sendo verdadeira idolatria, e Jeú atacou com todo o rigor esse culto de Baal
introduzido por Acabe, não conseguindo, contudo, suprimi-lo inteiramente, porque mais tarde Josias foi compelido a empregar medidas violentas
com o fim de evitar a sua revivescência entre o povo escolhido, que tinha levantado templos ao deus falso, e posto as suas imagens e altares em
toda parte, sustentando os seus sacerdotes (2 Rs 23.4,5) “O rei deu ordens ao sumo sacerdote Hilquias, aos sacerdotes auxiliares e aos guardas
das portas que retirassem do templo do SENHOR todos os utensílios feitos para Baal e Aserá e para todos os exércitos celestes. Ele os queimou
fora de Jerusalém, nos campos do vale de Cedrom e levou as cinzas para Betel. E eliminou os sacerdotes pagãos nomeados pelos reis de Judá para
queimarem incenso nos altares idólatras das cidades de Judá e dos arredores de Jerusalém, aqueles que queimavam incenso a Baal, ao sol e à lua,
às constelações e a todos os exércitos celestes.”(NVI). Praticava-se o falso culto nos lugares altos (1 Rs 18.20) “Acabe convocou então todo o Israel
e reuniu os profetas no monte Carmelo.”(NVI), ou mesmo sobre os terraços das casas (Jr 32.29) “Os babilônios, que estão atacando esta cidade,
entrarão e a incendiarão. Eles a queimarão com as casas nas quais o povo provocou a minha ira queimando incenso a Baal nos seus terraços e
derramando ofertas de bebida em honra a outros deuses.”(NVI). Tão largamente propagado estava o culto de Baal, que indícios dessa religião se
encontram em muitos países, isto é em Babilônia (Bel), e nas colônias fenícias do Mediterrâneo.
Postes-Ídolos/Bosque (Aserá)
Esta palavra ocorre freqüentes vezes no A.T., como uma das feições do culto idólatra, sendo tal culto proibido ao povo de Israel (Êx 34.13; Jz 6.25
a 30; 1 Rs 16.33; 2 Rs 18:4; Is 17.8, etc.) “Ao contrário, derrube os altares deles, quebre as suas colunas sagradas e corte os seus postes sagrados…
Naquela mesma noite o SENHOR lhe disse: “Separe o segundo novilho do rebanho de seu pai, aquele de sete anos de idade. Despedace o altar de
Baal, que pertence a seu pai, e corte o poste sagrado de Aserá que está ao lado do altar. Depois faça um altar para o SENHOR, o seu Deus, no topo
desta elevação. Ofereça o segundo novilho em holocausto com a madeira do poste sagrado que você irá cortar”. Assim Gideão chamou dez dos seus
servos e fez como o SENHOR lhe ordenara. Mas, com medo da sua família e dos homens da cidade, fez tudo de noite, e não durante o dia. De manhã,
quando os homens da cidade se levantaram, lá estava demolido o altar de Baal, com o poste sagrado ao seu lado, cortado, e com o segundo novilho
sacrificado no altar recém-construído! Perguntaram uns aos outros: “Quem fez isso?”Depois de investigar, concluíram: “Foi Gideão, filho de Joás”.
Os homens da cidade disseram a Joás: “Traga seu filho para fora. Ele deve morrer, pois derrubou o altar de Baal e quebrou o poste sagrado que
ficava ao seu lado”…Fez também um poste sagrado. Ele provocou a ira do SENHOR, o Deus de Israel, mais do que todos os reis de Israel antes
dele…Removeu os altares idólatras, quebrou as colunas sagradas e derrubou os postes sagrados. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés havia
feito, pois até aquela época os israelitas lhe queimavam incenso. Era chamada Neustã.…Não olharão para os altares, obra de suas mãos, e não
darão a mínima atenção aos postes sagrados e aos altares de incenso que os seus dedos fizeram.”(NVI). A palavra hebraica é Aserá, ou (pl.)
Aserim, que parece ter sido uma coluna sagrada para marcar o lugar do culto pagão, ou como símbolo de qualquer adorada divindade. Segundo
alguns intérpretes, o termo bosque ou arvoredo não está bem em (1 Sm 22.6) “Saul ficou sabendo que Davi e seus homens tinham sido descobertos.
Saul estava sentado, com a lança na mão, debaixo da tamargueira, na colina de Gibeá, com todos os seus oficiais ao redor.”(NVI), devendo ser
substituído por tamargueira. Postes de madeira, talvez entalhados com a imagem de Aserá, deusa cananéia do amor e da guerra, erigidos para
homenageá-la e colocados perto dos altares do culto cananeu. *Veja, Bosque.
Quemos (Camos)
Deus dos Moabitas. (Jz. 11:24; 1 Rs. 11:7; 2 Rs. 23:13; Jr. 48:13) “Acaso não tomas posse daquilo que o teu deus Camos te dá? Da mesma forma
tomaremos posse do que o SENHOR, o nosso Deus, nos deu…No monte que fica a leste de Jerusalém, Salomão construiu um altar para Camos, o
repugnante deus de Moabe, e para Moloque, o repugnante deus dos amonitas…O rei também profanou os altares que ficavam a leste de Jerusalém,
ao sul do monte da Destruição, os quais Salomão, rei de Israel, havia construído para Astarote, a detestável deusa dos sidônios, para Camos, o
detestável deus de Moabe, e para Moloque, o detestável deus do povo de Amom… Então Moabe se decepcionará com Camos, assim como Israel se
decepcionou com Betel, em quem confiava.”(NVI).
Raínha dos Céus (Ishtar/Rainha deusa)
(*veja Astarote.) Era o título dado àquela deusa que as mulheres hebraicas, com a conivência de seus maridos, adoravam, oferecendo-lhes bolos,
fazendo libações e queimando incenso em sua honra nas ruas de Jerusalém (Jr 7.18; 44.17 a 25) “Os filhos ajuntam a lenha, os pais acendem o
fogo, e as mulheres preparam a massa e fazem bolos para a Rainha dos Céus. Além disso, derramam ofertas a outros deuses para provocarem a
minha ira… É certo que faremos tudo o que dissemos que faríamos — queimaremos incenso à Rainha dos Céus e derramaremos ofertas de bebidas
para ela, tal como fazíamos, nós e nossos antepassados, nossos reis e nossos líderes, nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém. Naquela época
tínhamos fartura de comida, éramos prósperos e nada sofríamos. Mas, desde que paramos de queimar incenso à Rainha dos Céus e de derramar
ofertas de bebidas a ela, nada temos tido e temos perecido pela espada e pela fome”. E as mulheres acrescentaram: “Quando queimávamos
incenso à Rainha dos Céus e derramávamos ofertas de bebidas para ela, será que era sem o consentimento de nossos maridos que fazíamos bolos
na forma da imagem dela e derramávamos as ofertas de bebidas?” Então Jeremias disse a todo o povo, tanto aos homens como às mulheres que
estavam respondendo a ele: “E o Senhor? Não se lembra ele do incenso queimado nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém por vocês e por seus
antepassados, seus reis e seus líderes e pelo povo da terra? Será que ele não pensa nisso? Quando o Senhor não pôde mais suportar as impiedades
e as práticas repugnantes de vocês, a terra de vocês ficou devastada e desolada, tornou-se objeto de maldição e ficou desabitada, como se vê no
dia de hoje. Foi porque vocês queimaram incenso e pecaram contra o Senhor, e não obedeceram à sua palavra nem seguiram a sua lei, os seus
decretos e os seus testemunhos, que esta desgraça caiu sobre vocês, como se vê no dia de hoje”. Disse então Jeremias a todo o povo, inclusive às
mulheres: “Ouçam a palavra do Senhor, todos vocês, judeus que estão no Egito. Assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: ‘Vocês e suas
mulheres cumpriram o que prometeram quando disseram: “Certamente cumpriremos os votos que fizemos de queimar incenso e derramar ofertas
de bebidas à Rainha dos Céus” ’.“Prossigam! Façam o que prometeram! Cumpram os seus votos!.”(NVI). Muito provavelmente se poderá identificar
esta deusa com a Istar de Babilônia, ou com o planeta Vênus, ou com a Lua. Hoje se faz referência às Nossas Senhoras, Marias de Fátima,
Conceição…etc, (deusas) dos Católicos.
Sucote-Benote
Cabanas, ou tendas das filhas. Nome de deuses que foram criados pelos homens da Babilônia (2 Rs 17.30) “Os da Babilônia fizeram Sucote-Benote,
os de Cuta fizeram Nergal e os de Hamate fizeram Asima.”(NVI). Parece que se trata de uma corrompida forma da divindade babilônica, Bel-
Merodaque, ou de sua mulher, Zer-Banite.
Tartaque
Deus dos Aveus (Os Aveus eram um povo primitivo de Canaã). (2 Rs. 17:31) “Os aveus fizeram Nibaz e Tartaque; os sefarvitas queimavam seus
filhos em sacrifício a Adrameleque e Anameleque, deuses de Sefarvaim”. (NVI).
Zer-Banite
Esposa do deus babilônico Bel-Merodaque. (Ver Sucote-Benote).
INCÚBOS E SUCÚBOS
OS DEMÔNIOS SEXUAIS:
Você já se perguntou sobre sonhos eróticos e o porquê deles existirem? Bem, uma boa parte destes, principalmente em momentos específicos de nossa vida, são frutos de íncubos e súcubos, demônios sexuais e copulam com o nosso corpo onírico durante os sonhos.

Na adolescência e juventude, estes demônios podem aparecer transfigurados com o rosto da pessoa pela qual estamos apaixonados. Assim, você realiza relações sexuais durante a noite, achando que se trata de uma obra do destino e no outro dia acorda muito cansado, como se realmente tivesse tido estas relações. Bem, isto pode ser obras de íncubos e súcubos. Vamos descobrir um pouco mais sobre as suas naturezas.
O QUE É O ÍNCUBO?
A palavra íncubo veio do latim “incubare”, que significa “estar por cima”, referenciando geralmente uma posição sexual. Estes demônios Íncubos são em sua maioria transfigurados em afeições masculinas, por vezes animalescas e bem peludas.
Eles aparecem durante o sono de mulheres ou homens homossexuais para copularem com eles. Muitos traumas podem ser decorrentes destas situações. As mulheres podem engravidar durante o sono e terem sonos onde este bebê pode se tornar realidade. É importante que elas saibam diferenciar entre a vida real e o mundo onírico, senão elas podem chegar a endoidecer. Homossexuais com uma vida sexual reprimida podem se sentir muito bem, entretanto uma hora o homem, geralmente de bela feição, pode se mostrar enquanto demônio, como um ser pequeno e com muitos pelos pelo corpo.
Em várias situações, pessoas chegaram a relatar estupros e muita dor pelos órgãos íntimos, pois as proporções destes seres são muitos grandes e longes do padrão humano.
Durante estes coitos, estes demônios sugam a nossa energia chamada de “energia sexual” ou “energia vital”, de onde provém toda a vida.
As pessoas que tiveram contato com um íncubo podem acordar muito cansadas e doloridas, como se realmente tivessem feito muito sexo de maneira violenta. Como a dor é algo psicológico, mesmo que não haja marcas na vagina ou no ânus, a dor pode ser sentida devido á grande carga de prazer proporcionada.
Em relação a este fator do prazer, no começo estas relações tendem a ser cuidadosas e prazerosas para ambas, criando momentos onde realmente orgasmos acontecem, mas com o ritmo acelerado, o vício destes sonhos pode ser prejudicial para a pessoa que sonha e não consegue mais parar.
Estes tipos de sonhos podem deixar a mulher muito traumatizada na vida real, dando-lhe muito medo para relações “normais” onde a libido pode desaparecer e ela pode ter déjà-vus oníricos. Nestes momentos, algumas mulheres dizem que estão se sentindo domadas violentamente pelos seus parceiros, mesmo que o sexo esteja calmo e repleto de carinho. Todo cuidado é pouco!
O QUE É O SÚCUBO?
E os Súcubos, como vocês podem imaginar, é a figura feminina. Vem do verbo latino “sucubare”, ou seja, “estar por baixo” numa relação sexual. A figura do demônio Súcubo é geralmente de uma mulher muito atraente que anda pelos desertos com um calor imenso correndo em seus poros. A sua energia sexual é muito potente e ela sente vontade de fazer amor em todos os segundos.
Uma descrição como esta faz qualquer homem babar e é justamente isto que acontece. Milhares de homens já tiveram sonhos com Súcubos e muitos se encontram tão viciados que procuram rituais para poderem chamá-los. Em relação à identidade sexual, íncubos e súcubos não se configuram como homens nem como mulheres, pois são demônios. Assim, eles se transfiguram para dar prazer para aqueles que os abrigam em seus sonhos.
Durante os sonhos masculinos com súcubos, os homens podem ver uma mulher muito atraente, do jeito que sempre sonharam, se aproximar de seu corpo na cama e começar a ter relações sexuais com eles. Todo este processo pode criar uma relação muito próxima entre a pessoa e o demônio. Assim, quando momentos aterrorizantes começam a acontecer, o homem não se dá conta de que está sofrendo de um mal demoníaco.
Em muitos casos, após vários sonhos com súcubos, os homens relatam que o demônio parecia ter uma vagina cheia de pequenas lâminas e ia cortando o pênis durante o coito. Certos homens gemiam de dor e alguns, de prazer. Mas todos, sem exceção, acordavam desesperados.
Assim como os íncubos, os súcubos sugam toda a energia vital e podem ficar grávidas do sêmen masculino, criando mais demônios que podem ser passados pela genética do sonhador.
O homem pode acordar cansado e com o corpo muito pesado, como se realmente tivesse tido uma prolongada.
Você já se perguntou sobre sonhos eróticos e o porquê deles existirem? Bem, uma boa parte destes, principalmente em momentos específicos de nossa vida, são frutos de íncubos e súcubos, demônios sexuais e copulam com o nosso corpo onírico durante os sonhos.

Na adolescência e juventude, estes demônios podem aparecer transfigurados com o rosto da pessoa pela qual estamos apaixonados. Assim, você realiza relações sexuais durante a noite, achando que se trata de uma obra do destino e no outro dia acorda muito cansado, como se realmente tivesse tido estas relações. Bem, isto pode ser obras de íncubos e súcubos. Vamos descobrir um pouco mais sobre as suas naturezas.
O QUE É O ÍNCUBO?
A palavra íncubo veio do latim “incubare”, que significa “estar por cima”, referenciando geralmente uma posição sexual. Estes demônios Íncubos são em sua maioria transfigurados em afeições masculinas, por vezes animalescas e bem peludas.
Eles aparecem durante o sono de mulheres ou homens homossexuais para copularem com eles. Muitos traumas podem ser decorrentes destas situações. As mulheres podem engravidar durante o sono e terem sonos onde este bebê pode se tornar realidade. É importante que elas saibam diferenciar entre a vida real e o mundo onírico, senão elas podem chegar a endoidecer. Homossexuais com uma vida sexual reprimida podem se sentir muito bem, entretanto uma hora o homem, geralmente de bela feição, pode se mostrar enquanto demônio, como um ser pequeno e com muitos pelos pelo corpo.
Em várias situações, pessoas chegaram a relatar estupros e muita dor pelos órgãos íntimos, pois as proporções destes seres são muitos grandes e longes do padrão humano.
Durante estes coitos, estes demônios sugam a nossa energia chamada de “energia sexual” ou “energia vital”, de onde provém toda a vida.
As pessoas que tiveram contato com um íncubo podem acordar muito cansadas e doloridas, como se realmente tivessem feito muito sexo de maneira violenta. Como a dor é algo psicológico, mesmo que não haja marcas na vagina ou no ânus, a dor pode ser sentida devido á grande carga de prazer proporcionada.
Em relação a este fator do prazer, no começo estas relações tendem a ser cuidadosas e prazerosas para ambas, criando momentos onde realmente orgasmos acontecem, mas com o ritmo acelerado, o vício destes sonhos pode ser prejudicial para a pessoa que sonha e não consegue mais parar.
Estes tipos de sonhos podem deixar a mulher muito traumatizada na vida real, dando-lhe muito medo para relações “normais” onde a libido pode desaparecer e ela pode ter déjà-vus oníricos. Nestes momentos, algumas mulheres dizem que estão se sentindo domadas violentamente pelos seus parceiros, mesmo que o sexo esteja calmo e repleto de carinho. Todo cuidado é pouco!
O QUE É O SÚCUBO?
E os Súcubos, como vocês podem imaginar, é a figura feminina. Vem do verbo latino “sucubare”, ou seja, “estar por baixo” numa relação sexual. A figura do demônio Súcubo é geralmente de uma mulher muito atraente que anda pelos desertos com um calor imenso correndo em seus poros. A sua energia sexual é muito potente e ela sente vontade de fazer amor em todos os segundos.
Uma descrição como esta faz qualquer homem babar e é justamente isto que acontece. Milhares de homens já tiveram sonhos com Súcubos e muitos se encontram tão viciados que procuram rituais para poderem chamá-los. Em relação à identidade sexual, íncubos e súcubos não se configuram como homens nem como mulheres, pois são demônios. Assim, eles se transfiguram para dar prazer para aqueles que os abrigam em seus sonhos.
Durante os sonhos masculinos com súcubos, os homens podem ver uma mulher muito atraente, do jeito que sempre sonharam, se aproximar de seu corpo na cama e começar a ter relações sexuais com eles. Todo este processo pode criar uma relação muito próxima entre a pessoa e o demônio. Assim, quando momentos aterrorizantes começam a acontecer, o homem não se dá conta de que está sofrendo de um mal demoníaco.

Assim como os íncubos, os súcubos sugam toda a energia vital e podem ficar grávidas do sêmen masculino, criando mais demônios que podem ser passados pela genética do sonhador.
O homem pode acordar cansado e com o corpo muito pesado, como se realmente tivesse tido uma prolongada.
QUEM FOI LILITH?
Na Bíblia, os principais arquétipos femininos são o de Eva, a mulher que trouxe o pecado para a humanidade; e o de Maria, a mulher que trouxe ao mundo aquele que salvaria todos os homens do pecado. Porém, há na mitologia semita, uma terceira mulher cuja trajetória está diretamente ligada à do destino da humanidade: Lilith, a primeira esposa de Adão, a serpente que enganou Eva, o demônio da luxúria.
Existem algumas versões diferentes da lenda de Lilith, na mais aceita pelos estudiosos do mito e com fundamentos na [i]Talmud[/i] (um dos livros considerados como fonte da sabedoria rabínica), Lilith é criada por Deus da mesma forma como Adão, ou seja, moldada pelas mãos divinas, só que a partir de lodo e fezes. Os dois são o primeiro casal, responsáveis por cuidar do Éden. Só que com o tempo Lilith se rebela por não se conformar em estar em uma posição inferior a de seu marido, já que ambos foram criados a imagem e semelhança de Deus. A submissão é detectada inclusive sexualmente, onde Lilith exerce poder de sedução e entorpecimento orgástico em Adão e ele, por outro lado, se deita continuamente sobre ela, num sinal de domínio no coito e na relação, o que Lilith não aceita .
Em busca de igualdade, Lilith entra em conflito com seu marido, contesta sua posição de inferioridade, e contesta também o criador, tendo que escolher entre se submeter ou deixar o jardim. Ela escolhe a segunda opção e parte para um exílio no Mar Vermelho, reduto de demônios. Durante algum tempo Lilith se vê impelida por anjos a voltar ao jardim, porém escolhe viver como demônio e abandona de vez Adão. Este, triste por perder sua mulher, adormece, e a partir de sua costela Deus cria Eva, uma mulher que saiu do homem, portanto dependente e submissa a ele, a que seria oficialmente a primeira esposa de Adão, a mãe da humanidade.
Após seu exilo no Mar Vermelho Lilith volta ao Jardim do Éden como um demônio, e na forma de uma serpente é responsável pela tentação de Eva, que levou toda a humanidade ao pecado. Com astúcia, Lilith confunde Eva e desperta nela o desejo de igualdade, não a igualdade com o homem, que a primeira mulher antes desejava, mas a igualdade com o próprio Deus .
Na Bíblia, não temos nenhuma referência à Lilith, e a serpente é identificada com o Diabo, mas no imaginário judaico, já associado às lendas mesopotâmicas, Lilith é o demônio da luxúria – que tentava os jovens sexualmente à noite levando-os a sonhos eróticos e “poluição noturna”-, e mais
tarde, com a maior sistematização das crenças de Israel, a lenda foi acoplada à ideia do Diabo e suas hostes. Por outro lado, o mito de Lilith, presente originalmente na cultura dos babilônicos e assírios, perdurou também na tradição oral dos hebreus e nos livros de sabedoria, considerados apócrifos pela cultura cristã. Além disso, a lenda tem sido retomada pelo estudo das religiões, religiões e mitologias comparadas, psicologia e pela astrologia e misticismo, onde Lilith é a lua negra, a face oculta lunar.
Desse modo, pretendemos analisar os três arquétipos femininos que aqui propomos: o de Eva, o de Maria, e o de Lilith.
Eva é, segundo a Bíblia, a primeira esposa de Adão. De acordo com este livro sagrado, depois que todas as coisas já haviam sido criadas, Deus a fizera de uma costela do homem para ser a companheira deste, pois todos os outros animais tinham um par, menos o ser humano. Adão nomeou-lhe, como tinha feito com o resto da criação. (Gênesis, cap. I e II)
Ela é também a responsável pelo pecado original, pois sucumbiu aos apelos da serpente e comeu do fruto proibido por Deus, desobedecendo às ordens divinas. Além disso, convenceu Adão a também desobedecer a Deus e comer do fruto da “árvore do conhecimento do bem e do mal”, o que levou toda a raça humana à perdição.
Segundo o que expõe Jacques Le Goff, dentre as interpretações que podem ser feitas dos primeiros capítulos de Gênesis, temos a de que Eva foi uma criação imperfeita até ser nomeada por Adão, e a de que a existência dela, e da mulher, só acontece em razão das necessidades de Adão, ou seja, Deus só a criou quando percebeu que o homem estava só e precisava de uma companheira (LE GOFF, 2008: 121). Daí podemos colocar que Eva só poderia ter sua identidade e existência ligadas a de Adão.
São Tomás de Aquino, um dos maiores teóricos do catolicismo, viu no fato de Deus ter criado Eva a partir da costela de Adão um indício de igualdade entre homem e mulher, pois, segundo ele, se Eva fosse criada da cabeça seria uma indicação de superioridade, e se fosse criada do pé, uma indicação de inferioridade (LE GOFF, 2008: 122). Por outro lado, esse também pode ser um indicativo de profunda ligação e até mesmo dependência entre os dois, principalmente de Eva em relação a Adão, de quem foi gerada, o que transferido para o imaginário pode implicar na ideia de dependência das mulheres para com os homens.
Quando Eva foi tentada pela serpente a Bíblia não revela explicitamente se ela estava sozinha ou em companhia de Adão, porém a não interferência dele no diálogo entre ela e a serpente faz parecer que ambas estavam sozinhas. Eva é tentada a ser como Deus, conhecedora do bem e do mal, caso comesse do fruto da árvore do conhecimento, além disso, não enfrentaria a pena instituída por Deus para a desobediência, a morte. Após analisar o fruto, a mulher decide comê-lo e o oferece a seu marido, que também come. Imediatamente ambos percebem que estão nus e se escondem ao ouvir a voz de Deus (Gênesis, cap. III).
É importante notar que quando Deus pergunta sobre a desobediência, Adão culpa Eva e esta culpa a serpente. Os três são penalizados, a serpente – que segundo lendas tinha asas – rastejaria para sempre; o homem teria que trabalhar para se sustentar; a mulher e a serpente seriam inimigas; a mulher teria dores de parto e seria dominada pelo marido; e por fim a humanidade estava banida do Paraíso. Há ainda a menção do filho da mulher que esmagaria a cabeça da serpente, o que para alguns teólogos faz referência à Cristo e Satanás (Gênesis, cap. III).
Eva é então a culpada pelo pecado original, o que, no imaginário, se dissemina para todas as mulheres. É interessante que Eva, apesar de transgressora, fica ao lado de Adão para ouvir sua sentença, e a cumpri, carregando o estigma de pecado, impureza, fragilidade, ingenuidade e sofrimento remidor que se estende para as mulheres na sociedade cristã, como algo inerente a sua natureza. Lilith, por sua vez, escolhe viver sozinha e errante, e como mulher não recebe o castigo da maternidade, ou a maternidade como um castigo, no sentido das dores de parto e do sofrimento, como logo veremos com Maria.
Assim, além de culpada pela desgraça humana, a mulher (a partir de Eva) é também estereotipada como aquela que dá ouvidos ao Diabo, tendo, portanto, propensão a ser enganada por ele e a seguir seus desígnios e ardis. Esse estereótipo perseguiu as mulheres principalmente durante a Inquisição, onde o nascer mulher já era um pressuposto para uma acusação de pactos demoníacos sob a forma de bruxaria ou feitiçaria.
Em Maria temos a mãe do Salvador da humanidade. Ela é a responsável por trazer ao mundo o Deus encarnado, e tão miraculosa quanto a encarnação divina é a forma como ela acontece, pois Maria engravida do Espírito Santo ainda sendo virgem. Tal qual o Deus, que é Deus e homem, Maria é ao mesmo tempo mãe e virgem.
É interessante essa atribuição dada a Maria, pois mesmo com o parto e com o casamento com José ela permanece sempre virgem nas pregações e no imaginário cristão. Maria reúne, portanto, atribuições que remetem a mulher cristã perfeita: aquela sempre casta sexualmente, pois de virgem e pura passa à maternidade sem conjunção carnal, e depois de mãe torna-se assexuada, como todas as mães são ou deveriam ser no imaginário ocidental.
Para Eva, a maternidade foi um castigo para o pecado, pois com ela vieram as dores e o sofrimento. Mas é através do castigo de Eva que vem a honra à Maria e a remissão não só a humanidade como a todas as mulheres. Como coloca Jacques Le Goff (LE GOFF, 2005: p. 285):
Quando no Cristianismo há a promoção da mulher – somos levados a reconhecer no culto da Virgem, triunfante nos séculos 12 e 13, uma mudança de rumo da espiritualidade cristã, que passa a sublinhar a redenção da mulher pecadora por Maria, a Nova Eva (…).
Assim, Maria ocupa o posto de mãe simbólica da humanidade, que pela lógica deveria ser de Eva, remediando através “do fruto de seu ventre” o desastre que a outra havia cometido. Maria também passa a ser símbolo do catolicismo, e é até hoje ícone dos católicos perante os outros cristãos, através de sua imagem, suas orações e a devoção que a Igreja presta a mãe de Cristo.
É importante ressaltar que, dentro de uma sociedade visivelmente machista e de pensamento masculinizado que é a ocidental, fruto das misoginias judaica e ateniense, a maternidade e a geração da prole foram o ápice da vida feminina durante séculos, onde os prazeres sexuais das mulheres, sempre tolhidos, deviam estar associados com a possibilidade de procriação.
Vale salientar que o modelo feminino de Maria é complementar ao de Eva no sentido da maternidade, pois Eva é o exemplo de boa esposa: companheira, submissa, que fica ao lado do marido; e Maria é por excelência o modelo de mãe ideal, sendo o casamento e a geração de prole ideias subsequentes.
Apesar de toda valorização de Maria em oposição ao pecado de Eva há na imagem das duas algumas semelhanças, pois ambas só podem ser percebidas e são diretamente associadas às figuras masculinas que lhe acompanham, Adão e Cristo. Nesse sentido, há a dependência da imagem masculina para complementar o papel feminino nas duas personagens, pois Maria só é Maria pelo fato de ser mãe de Cristo, e Eva só veio a existir pelas necessidades de Adão. Quando se pensa em Maria há a associação imediata dela com seu papel de mãe de Jesus, e quando se pensa em Eva, ela é inseparável de seu companheiro Adão, no binário Adão e Eva, com exceção do momento da tentação e do pecado, onde parece que Eva foi a única culpada pelo pecado original.
Além disso, Maria e Eva coincidem em mais um aspecto: o sofrimento. Para Eva são as dores de parto, para Maria as dores de ver o próprio filho no caminho para o Calvário. Estas imagens nos trazem um modelo do feminino que só se realiza na maternidade, a qual sempre lhe traz sofrimentos, desde o parto e continuamente nas preocupações maternas e, supostamente, instintivas da mãe para com o filho, a querer poupar-lhe sempre e em sofrer com os seus sofrimentos, como se fosse um castigo divino.
[b]Lilith[/b]:
Se Eva nega sua ambição e seu desejo de ser igual a Deus, conformando-se em ser dominada por seu marido, arquétipo perfeito da mulher desastrada e submissa; e Maria nega sua sexualidade, sendo mãe e virgem, arquétipo materno; Lilith, por sua vez assume desde sua criação suas convicções, ambições e sua sexualidade, sendo, por isso, até mesmo aquela mulher que assusta, domina e pode destruir.
Segundo descrições das escrituras hebraicas ([i]Torah e Midrash[/i]), Lilith se apresentou a Adão coberta de sangue e saliva, o que para a psicóloga Cátia Rodrigues representa o seguinte
O sangue mencionado na citação acima sugere a menstruação, uma característica carnal e instintiva da mulher, além da ausência de pudor e tabus de Lilith, que apresenta-se livremente ao homem, disposta também à experiência sexual no ciclo menstrual. A saliva reforça o caráter sexual simbólico, remetendo a uma ideia de secreções eróticas. Deste modo, fica evidente a condição sensual e libertada dos preconceitos dentro do universo simbólico feminino em Lilith; é essa atuação sexual, que leva o homem ao êxtase e fora do controle sobre si mesmo, o que amedronta o universo simbólico masculino expressado em Adão: por isto, ele se afasta e busca uma companheira adequada – ou seja, submissa, obediente, que sinta-se inferior.[/i]
Na última frase de Rodrigues acima citada poderia ler-se: que sinta-se inferior por causa de seu próprio corpo, pois é desse modo que a mulher é educada tradicionalmente, a tolher sua sexualidade e envergonhar-se dela.
De todo modo, Lilith seria um arquétipo feminino de independência e sensualidade. Representaria a mulher que não se envergonha de si própria, mas ao contrário, tem orgulho de ser mulher, e expressa esse orgulho através de sua sexualidade. Lilith também demonstra esse orgulho ao não permitir-se viver em submissão a Adão, deixando para trás o paraíso para ter, por opção, uma vida livre e fora da sombra masculina, pagando por isso a pena de se tornar um demônio. É o oposto, portanto, ao modelo de mulher tolhida, submissa, arrependida, e que só tem sua identidade ligada a uma figura masculina.
Nas palavras de Eduardo Fonseca, “Lilith é a figura da mulher insubmissa, intelectual, vigente, guerreira e fêmea em todos os sentidos, porém, clitorianamente ativa.” (FONSECA, 2007). Nesse último aspecto Lilith passa obviamente para o pólo oposto ao de Maria, pois sua sexualidade latente não corresponde à figura estereotipada que as sociedades ocidentais, em geral, têm das mães.
Segundo os psicólogos Antônio Gomes e Vanessa Almeida.
[i]As conseqüências da repressão da sexualidade de Lilith são entre outras a dissociação entre a maternidade e a sexualidade, o duplo padrão de moral e o controle da sexualidade masculina.
Tal dissociação criou a figura da esposa dissociada da imagem da mulher, o que significa que o homem ocidental não consegue identificar a esposa e a amante numa mesma mulher, recorrendo ao duplo padrão de moral para realizar seus desejos sexuais. O que se observa frequentemente é que ele mantém a esposa em casa para lhe dar filhos e a amante para lhe dar prazer. Este padrão vem sendo quebrado pelas mulheres que não mais aceitam esta condição de mulher incompleta que as coloca numa condição humilhante perante Deus e o homem.[/i]
Nesse sentido, nos mitos temos Eva como boa esposa, que embora falha, reconhece seu erro e permanece ao lado de seu marido (mesmo ele não a tendo defendido, mas acusado perante Deus); e Lilith, que desde o início desperta singular desejo no homem, mas que ele não pode ter, pois para isso teria que destituir-se da sua posição superior a ela. Assim, Lilith representa a mulher perigosa, indomável e sensual, a qual o homem não pode possuir oficialmente, pois isto lhe custaria uma relação de extrema igualdade no casamento, uma representação social com a mesma notoriedade daquela que o acompanha.
Ainda sobre a relação Adão – Lilith, os psicólogos escrevem.
[i]Segundo o mito, as relações entre Adão e Lilith foram marcadas pela emergência, pela paixão capaz de dominar Adão e fazê-lo perder a razão e entregar-se a luxuria. Acredita-se que a sedução produzida por ela o fazia afastar-se de seus compromissos com a divindade.
[i]Lilith está por trás dos fenômenos histéricos, a partir da repressão da sexualidade, que origina somatizações e enfermidades. É ela a responsável pela desunião da família, seja projetada em uma amante sedutora que ‘tira’ e ‘rouba’ o marido da esposa, seja projetada na rebeldia da esposa que não suporta o “não” de seu marido-Adão.
Certamente, no fator citado acima está mais um dos que tornam a figura de Lilith perigosa, ela seria o tipo de mulher capaz de dominar o homem e fazê-lo esquecer de suas responsabilidades, levando o fim das relações – com o divino e com o próximo.
Porém, para além da questão sexual, que desencadeia muitas outras lendas e interpretações a respeito de Lilith, como a que coloca que ela seria um demônio que povoava os sonhos dos homens israelitas, tornando-os eróticos sendo, assim, o primeiro súcubo, ou a mãe dos súcubos; Lilith pode ser considerada um exemplo de coragem do espírito feminino ao não se submeter, ao desafiar o homem e o divino em busca de suas convicções.
Lilith teria tido um castigo a altura de suas afrontas no ponto de vista da misoginia judaica, pois o preço por sua rebeldia foi tornar-se um demônio. Lilith fora criada como mulher, mas a nova condição a impedia de um convívio com a humanidade, e de acordo com a punição onde mulher e serpente seriam para sempre inimigas, Lilith e seu arquétipo tornaram-se drasticamente opostos e até mesmo rivais de Eva e o modelo de mulher que ela sugere. Nesse ponto temos ainda a já referida dicotomia entre a esposa e a amante, presente no imaginário.
Outro aspecto é a referência demoníaca de Lilith, pois se Eva é aquela mulher que cede aos assédios do demônio, Lilith é o próprio demônio. Sendo representada durante séculos na literatura como a mãe dos súcubos, a esposa de Satanás, a Lua Negra, a bruxa que mata criancinhas, e etc., sendo mencionada também no cinema e em famosas séries de televisão com os mesmos atributos. O mito de Lilith reforçou, nesse ponto, o preconceito contra as mulheres que eclodiu principalmente durante as Inquisições medieval e moderna, onde milhares foram queimadas sob a acusação de bruxaria, principalmente aquelas que explicitavam sua sexualidade e sua força, tornando-se um incomodo social.
Nesse sentido, reforça-se a ideia de que a mulher que detém poder é geralmente perversa e, ao contrário, a docilidade e a bondade, são atributos associados à submissão feminina, à passividade em aceitar imposições. Temos exemplos históricos de mulheres cujo poder, sabedoria e astúcia foram ligados a uma suposta crueldade, como Cleópatra, Agripina, Messalina e Catarina de Médici, entre outras.
De modo geral, o que mais chama atenção em Lilith é sua personalidade ativa e independente, sua coragem e autoconfiança, que são indubitavelmente aspectos inspiradores para qualquer mulher da contemporaneidade.
Por outro lado, os padrões socialmente instituídos de casamento e maternidade, para os quais também foi inventado que a mulher se destina, se espelham na docilidade e companheirismo de Eva e no amor incondicional de Maria, que no imaginário católico se estende de Cristo para toda a humanidade, de modo que estes são modelos de feminino ainda válidos e importantes para o papel da mulher na sociedade.
Fica, portanto, a questão: poderiam os três arquétipos coexistir numa mesma mulher, ou fazerem parte de um mesmo ideal de feminilidade? Uma visão mais conservadora diria que não. Diria que uma mulher independente, que desejasse espaços de expressão própria fora da sombra masculina teria pouquíssimas possibilidades de sucesso no casamento e na maternidade, e que, do mesmo modo, uma mulher casada e mãe deveria ter a sexualidade inibida e se dedicar quase com total exclusividade ao papel materno.
Porém, os espaços que a mulher tem ocupado nas ultimas décadas provam o contrário. Uma jornada tripla, de profissional, mãe e esposa tem sido a rotina de muitas mulheres, que apesar de alguns entraves conseguem conciliar bem a independência – social, financeira, cultural, etc. – com os papéis de mãe e esposa.
É importante ressaltar que estes arquétipos femininos, que a tradição colocou como opostos entre si, onde a mulher livre e independente foi, por muitas vezes e em muitas sociedades, estigmatizada e marginalizada, tida como incapaz de ser mãe; podem guardar dentro dos mitos (e/ou histórias) que as originam um mesmo principio materno. Pois, Lilith, como a primeira mulher de Adão poderia ser a mãe de uma humanidade mais liberal, menos hipócrita e complexada, e de fato foi “mãe” e mentora de muitos homens e mulheres, a começar pela própria Eva.
Lilith, aliando aspectos do modelo de Eva e Maria, representa esta mulher livre, inteligente, forte e disposta a enfrentar preconceitos e adversidades, a qual tem mostrado uma influência cada vez maior na sociedade, dentro da política, da economia, das artes e da ciência, ocupando espaços antes exclusivamente masculinos, conquistando aos poucos a dita igualdade que tantos atritos gerou no Éden.
Assim, concluímos este texto com a acertada afirmação de Antonio Gomes e Vanessa Almeida sobre a primeira mulher da face da terra
[i]Em linhas gerais isto quer dizer que ela representa o oposto das características que foram culturalmente atribuídas como obrigações femininas. Lilith representa, portanto, a rebeldia contra a passividade, à submissão e a obediência. O repúdio à tradição patriarcal de dominação do homem sobre a mulher; a luta pela igualdade de condições e direitos e principalmente o desenvolvimento de ações seguras e assertivas diante de seus ideais.
_____________________________
[b]BIBLIOGRAFIA[/b]:
BIBLIA SAGRADA. Edição Revista e Corrigida. Trad.: João Ferreira de Almeida. King’s Cross Publicações, 2007.
FONSECA, Eduardo. Lilith ou Liliath. [b]In[/b]: http://www.yorubana.com.br/textos/lilith.asp, 2007. Acessado em 29/01/2010, às 15: 50 h.
GOMES, Antonio Maspoli de Araújo. & ALMEIDA, Vanessa Ponstinnicoff de. O Mito de Lilith e a Integração do Feminino na Sociedade Contemporânea. [b]In[/b]: [i]Âncora – Revista digital de estudos em religião[/i]. Ano II, Vol. II, Junho 2007.
LE GOFF, Jacques. [i]A civilização do ocidente medieval[/i]. São Paulo: EDUSP, 2005.
_______________. [i]Uma longa Idade Média[/i]. Trad.: Marcos de Castro. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2008.
NOGUEIRA, Carlos Roberto F. [i]O Diabo no imaginário cristão[/i]. São Paulo: EDUSC, 2002.
RODRIGUES, Cátia Cilene Lima. Lilith e o arquétipo do feminino contemporâneo. [b]In[/b]: [i]Ética, religião e expressão artística. Anais do III Congresso Internacional de Ética e Cidadania[/i]. 2007.
Existem algumas versões diferentes da lenda de Lilith, na mais aceita pelos estudiosos do mito e com fundamentos na [i]Talmud[/i] (um dos livros considerados como fonte da sabedoria rabínica), Lilith é criada por Deus da mesma forma como Adão, ou seja, moldada pelas mãos divinas, só que a partir de lodo e fezes. Os dois são o primeiro casal, responsáveis por cuidar do Éden. Só que com o tempo Lilith se rebela por não se conformar em estar em uma posição inferior a de seu marido, já que ambos foram criados a imagem e semelhança de Deus. A submissão é detectada inclusive sexualmente, onde Lilith exerce poder de sedução e entorpecimento orgástico em Adão e ele, por outro lado, se deita continuamente sobre ela, num sinal de domínio no coito e na relação, o que Lilith não aceita .
Em busca de igualdade, Lilith entra em conflito com seu marido, contesta sua posição de inferioridade, e contesta também o criador, tendo que escolher entre se submeter ou deixar o jardim. Ela escolhe a segunda opção e parte para um exílio no Mar Vermelho, reduto de demônios. Durante algum tempo Lilith se vê impelida por anjos a voltar ao jardim, porém escolhe viver como demônio e abandona de vez Adão. Este, triste por perder sua mulher, adormece, e a partir de sua costela Deus cria Eva, uma mulher que saiu do homem, portanto dependente e submissa a ele, a que seria oficialmente a primeira esposa de Adão, a mãe da humanidade.
Após seu exilo no Mar Vermelho Lilith volta ao Jardim do Éden como um demônio, e na forma de uma serpente é responsável pela tentação de Eva, que levou toda a humanidade ao pecado. Com astúcia, Lilith confunde Eva e desperta nela o desejo de igualdade, não a igualdade com o homem, que a primeira mulher antes desejava, mas a igualdade com o próprio Deus .

tarde, com a maior sistematização das crenças de Israel, a lenda foi acoplada à ideia do Diabo e suas hostes. Por outro lado, o mito de Lilith, presente originalmente na cultura dos babilônicos e assírios, perdurou também na tradição oral dos hebreus e nos livros de sabedoria, considerados apócrifos pela cultura cristã. Além disso, a lenda tem sido retomada pelo estudo das religiões, religiões e mitologias comparadas, psicologia e pela astrologia e misticismo, onde Lilith é a lua negra, a face oculta lunar.
Desse modo, pretendemos analisar os três arquétipos femininos que aqui propomos: o de Eva, o de Maria, e o de Lilith.
Eva é, segundo a Bíblia, a primeira esposa de Adão. De acordo com este livro sagrado, depois que todas as coisas já haviam sido criadas, Deus a fizera de uma costela do homem para ser a companheira deste, pois todos os outros animais tinham um par, menos o ser humano. Adão nomeou-lhe, como tinha feito com o resto da criação. (Gênesis, cap. I e II)
Ela é também a responsável pelo pecado original, pois sucumbiu aos apelos da serpente e comeu do fruto proibido por Deus, desobedecendo às ordens divinas. Além disso, convenceu Adão a também desobedecer a Deus e comer do fruto da “árvore do conhecimento do bem e do mal”, o que levou toda a raça humana à perdição.
Segundo o que expõe Jacques Le Goff, dentre as interpretações que podem ser feitas dos primeiros capítulos de Gênesis, temos a de que Eva foi uma criação imperfeita até ser nomeada por Adão, e a de que a existência dela, e da mulher, só acontece em razão das necessidades de Adão, ou seja, Deus só a criou quando percebeu que o homem estava só e precisava de uma companheira (LE GOFF, 2008: 121). Daí podemos colocar que Eva só poderia ter sua identidade e existência ligadas a de Adão.
São Tomás de Aquino, um dos maiores teóricos do catolicismo, viu no fato de Deus ter criado Eva a partir da costela de Adão um indício de igualdade entre homem e mulher, pois, segundo ele, se Eva fosse criada da cabeça seria uma indicação de superioridade, e se fosse criada do pé, uma indicação de inferioridade (LE GOFF, 2008: 122). Por outro lado, esse também pode ser um indicativo de profunda ligação e até mesmo dependência entre os dois, principalmente de Eva em relação a Adão, de quem foi gerada, o que transferido para o imaginário pode implicar na ideia de dependência das mulheres para com os homens.
Quando Eva foi tentada pela serpente a Bíblia não revela explicitamente se ela estava sozinha ou em companhia de Adão, porém a não interferência dele no diálogo entre ela e a serpente faz parecer que ambas estavam sozinhas. Eva é tentada a ser como Deus, conhecedora do bem e do mal, caso comesse do fruto da árvore do conhecimento, além disso, não enfrentaria a pena instituída por Deus para a desobediência, a morte. Após analisar o fruto, a mulher decide comê-lo e o oferece a seu marido, que também come. Imediatamente ambos percebem que estão nus e se escondem ao ouvir a voz de Deus (Gênesis, cap. III).
É importante notar que quando Deus pergunta sobre a desobediência, Adão culpa Eva e esta culpa a serpente. Os três são penalizados, a serpente – que segundo lendas tinha asas – rastejaria para sempre; o homem teria que trabalhar para se sustentar; a mulher e a serpente seriam inimigas; a mulher teria dores de parto e seria dominada pelo marido; e por fim a humanidade estava banida do Paraíso. Há ainda a menção do filho da mulher que esmagaria a cabeça da serpente, o que para alguns teólogos faz referência à Cristo e Satanás (Gênesis, cap. III).
Eva é então a culpada pelo pecado original, o que, no imaginário, se dissemina para todas as mulheres. É interessante que Eva, apesar de transgressora, fica ao lado de Adão para ouvir sua sentença, e a cumpri, carregando o estigma de pecado, impureza, fragilidade, ingenuidade e sofrimento remidor que se estende para as mulheres na sociedade cristã, como algo inerente a sua natureza. Lilith, por sua vez, escolhe viver sozinha e errante, e como mulher não recebe o castigo da maternidade, ou a maternidade como um castigo, no sentido das dores de parto e do sofrimento, como logo veremos com Maria.
Assim, além de culpada pela desgraça humana, a mulher (a partir de Eva) é também estereotipada como aquela que dá ouvidos ao Diabo, tendo, portanto, propensão a ser enganada por ele e a seguir seus desígnios e ardis. Esse estereótipo perseguiu as mulheres principalmente durante a Inquisição, onde o nascer mulher já era um pressuposto para uma acusação de pactos demoníacos sob a forma de bruxaria ou feitiçaria.
Em Maria temos a mãe do Salvador da humanidade. Ela é a responsável por trazer ao mundo o Deus encarnado, e tão miraculosa quanto a encarnação divina é a forma como ela acontece, pois Maria engravida do Espírito Santo ainda sendo virgem. Tal qual o Deus, que é Deus e homem, Maria é ao mesmo tempo mãe e virgem.
É interessante essa atribuição dada a Maria, pois mesmo com o parto e com o casamento com José ela permanece sempre virgem nas pregações e no imaginário cristão. Maria reúne, portanto, atribuições que remetem a mulher cristã perfeita: aquela sempre casta sexualmente, pois de virgem e pura passa à maternidade sem conjunção carnal, e depois de mãe torna-se assexuada, como todas as mães são ou deveriam ser no imaginário ocidental.
Para Eva, a maternidade foi um castigo para o pecado, pois com ela vieram as dores e o sofrimento. Mas é através do castigo de Eva que vem a honra à Maria e a remissão não só a humanidade como a todas as mulheres. Como coloca Jacques Le Goff (LE GOFF, 2005: p. 285):
Quando no Cristianismo há a promoção da mulher – somos levados a reconhecer no culto da Virgem, triunfante nos séculos 12 e 13, uma mudança de rumo da espiritualidade cristã, que passa a sublinhar a redenção da mulher pecadora por Maria, a Nova Eva (…).
Assim, Maria ocupa o posto de mãe simbólica da humanidade, que pela lógica deveria ser de Eva, remediando através “do fruto de seu ventre” o desastre que a outra havia cometido. Maria também passa a ser símbolo do catolicismo, e é até hoje ícone dos católicos perante os outros cristãos, através de sua imagem, suas orações e a devoção que a Igreja presta a mãe de Cristo.
É importante ressaltar que, dentro de uma sociedade visivelmente machista e de pensamento masculinizado que é a ocidental, fruto das misoginias judaica e ateniense, a maternidade e a geração da prole foram o ápice da vida feminina durante séculos, onde os prazeres sexuais das mulheres, sempre tolhidos, deviam estar associados com a possibilidade de procriação.
Vale salientar que o modelo feminino de Maria é complementar ao de Eva no sentido da maternidade, pois Eva é o exemplo de boa esposa: companheira, submissa, que fica ao lado do marido; e Maria é por excelência o modelo de mãe ideal, sendo o casamento e a geração de prole ideias subsequentes.
Apesar de toda valorização de Maria em oposição ao pecado de Eva há na imagem das duas algumas semelhanças, pois ambas só podem ser percebidas e são diretamente associadas às figuras masculinas que lhe acompanham, Adão e Cristo. Nesse sentido, há a dependência da imagem masculina para complementar o papel feminino nas duas personagens, pois Maria só é Maria pelo fato de ser mãe de Cristo, e Eva só veio a existir pelas necessidades de Adão. Quando se pensa em Maria há a associação imediata dela com seu papel de mãe de Jesus, e quando se pensa em Eva, ela é inseparável de seu companheiro Adão, no binário Adão e Eva, com exceção do momento da tentação e do pecado, onde parece que Eva foi a única culpada pelo pecado original.
Além disso, Maria e Eva coincidem em mais um aspecto: o sofrimento. Para Eva são as dores de parto, para Maria as dores de ver o próprio filho no caminho para o Calvário. Estas imagens nos trazem um modelo do feminino que só se realiza na maternidade, a qual sempre lhe traz sofrimentos, desde o parto e continuamente nas preocupações maternas e, supostamente, instintivas da mãe para com o filho, a querer poupar-lhe sempre e em sofrer com os seus sofrimentos, como se fosse um castigo divino.
[b]Lilith[/b]:
Se Eva nega sua ambição e seu desejo de ser igual a Deus, conformando-se em ser dominada por seu marido, arquétipo perfeito da mulher desastrada e submissa; e Maria nega sua sexualidade, sendo mãe e virgem, arquétipo materno; Lilith, por sua vez assume desde sua criação suas convicções, ambições e sua sexualidade, sendo, por isso, até mesmo aquela mulher que assusta, domina e pode destruir.
Segundo descrições das escrituras hebraicas ([i]Torah e Midrash[/i]), Lilith se apresentou a Adão coberta de sangue e saliva, o que para a psicóloga Cátia Rodrigues representa o seguinte
O sangue mencionado na citação acima sugere a menstruação, uma característica carnal e instintiva da mulher, além da ausência de pudor e tabus de Lilith, que apresenta-se livremente ao homem, disposta também à experiência sexual no ciclo menstrual. A saliva reforça o caráter sexual simbólico, remetendo a uma ideia de secreções eróticas. Deste modo, fica evidente a condição sensual e libertada dos preconceitos dentro do universo simbólico feminino em Lilith; é essa atuação sexual, que leva o homem ao êxtase e fora do controle sobre si mesmo, o que amedronta o universo simbólico masculino expressado em Adão: por isto, ele se afasta e busca uma companheira adequada – ou seja, submissa, obediente, que sinta-se inferior.[/i]
Na última frase de Rodrigues acima citada poderia ler-se: que sinta-se inferior por causa de seu próprio corpo, pois é desse modo que a mulher é educada tradicionalmente, a tolher sua sexualidade e envergonhar-se dela.
De todo modo, Lilith seria um arquétipo feminino de independência e sensualidade. Representaria a mulher que não se envergonha de si própria, mas ao contrário, tem orgulho de ser mulher, e expressa esse orgulho através de sua sexualidade. Lilith também demonstra esse orgulho ao não permitir-se viver em submissão a Adão, deixando para trás o paraíso para ter, por opção, uma vida livre e fora da sombra masculina, pagando por isso a pena de se tornar um demônio. É o oposto, portanto, ao modelo de mulher tolhida, submissa, arrependida, e que só tem sua identidade ligada a uma figura masculina.
Nas palavras de Eduardo Fonseca, “Lilith é a figura da mulher insubmissa, intelectual, vigente, guerreira e fêmea em todos os sentidos, porém, clitorianamente ativa.” (FONSECA, 2007). Nesse último aspecto Lilith passa obviamente para o pólo oposto ao de Maria, pois sua sexualidade latente não corresponde à figura estereotipada que as sociedades ocidentais, em geral, têm das mães.
Segundo os psicólogos Antônio Gomes e Vanessa Almeida.
[i]As conseqüências da repressão da sexualidade de Lilith são entre outras a dissociação entre a maternidade e a sexualidade, o duplo padrão de moral e o controle da sexualidade masculina.
Tal dissociação criou a figura da esposa dissociada da imagem da mulher, o que significa que o homem ocidental não consegue identificar a esposa e a amante numa mesma mulher, recorrendo ao duplo padrão de moral para realizar seus desejos sexuais. O que se observa frequentemente é que ele mantém a esposa em casa para lhe dar filhos e a amante para lhe dar prazer. Este padrão vem sendo quebrado pelas mulheres que não mais aceitam esta condição de mulher incompleta que as coloca numa condição humilhante perante Deus e o homem.[/i]
Nesse sentido, nos mitos temos Eva como boa esposa, que embora falha, reconhece seu erro e permanece ao lado de seu marido (mesmo ele não a tendo defendido, mas acusado perante Deus); e Lilith, que desde o início desperta singular desejo no homem, mas que ele não pode ter, pois para isso teria que destituir-se da sua posição superior a ela. Assim, Lilith representa a mulher perigosa, indomável e sensual, a qual o homem não pode possuir oficialmente, pois isto lhe custaria uma relação de extrema igualdade no casamento, uma representação social com a mesma notoriedade daquela que o acompanha.
Ainda sobre a relação Adão – Lilith, os psicólogos escrevem.
[i]Segundo o mito, as relações entre Adão e Lilith foram marcadas pela emergência, pela paixão capaz de dominar Adão e fazê-lo perder a razão e entregar-se a luxuria. Acredita-se que a sedução produzida por ela o fazia afastar-se de seus compromissos com a divindade.
[i]Lilith está por trás dos fenômenos histéricos, a partir da repressão da sexualidade, que origina somatizações e enfermidades. É ela a responsável pela desunião da família, seja projetada em uma amante sedutora que ‘tira’ e ‘rouba’ o marido da esposa, seja projetada na rebeldia da esposa que não suporta o “não” de seu marido-Adão.
Certamente, no fator citado acima está mais um dos que tornam a figura de Lilith perigosa, ela seria o tipo de mulher capaz de dominar o homem e fazê-lo esquecer de suas responsabilidades, levando o fim das relações – com o divino e com o próximo.
Porém, para além da questão sexual, que desencadeia muitas outras lendas e interpretações a respeito de Lilith, como a que coloca que ela seria um demônio que povoava os sonhos dos homens israelitas, tornando-os eróticos sendo, assim, o primeiro súcubo, ou a mãe dos súcubos; Lilith pode ser considerada um exemplo de coragem do espírito feminino ao não se submeter, ao desafiar o homem e o divino em busca de suas convicções.
Lilith teria tido um castigo a altura de suas afrontas no ponto de vista da misoginia judaica, pois o preço por sua rebeldia foi tornar-se um demônio. Lilith fora criada como mulher, mas a nova condição a impedia de um convívio com a humanidade, e de acordo com a punição onde mulher e serpente seriam para sempre inimigas, Lilith e seu arquétipo tornaram-se drasticamente opostos e até mesmo rivais de Eva e o modelo de mulher que ela sugere. Nesse ponto temos ainda a já referida dicotomia entre a esposa e a amante, presente no imaginário.
Outro aspecto é a referência demoníaca de Lilith, pois se Eva é aquela mulher que cede aos assédios do demônio, Lilith é o próprio demônio. Sendo representada durante séculos na literatura como a mãe dos súcubos, a esposa de Satanás, a Lua Negra, a bruxa que mata criancinhas, e etc., sendo mencionada também no cinema e em famosas séries de televisão com os mesmos atributos. O mito de Lilith reforçou, nesse ponto, o preconceito contra as mulheres que eclodiu principalmente durante as Inquisições medieval e moderna, onde milhares foram queimadas sob a acusação de bruxaria, principalmente aquelas que explicitavam sua sexualidade e sua força, tornando-se um incomodo social.
Nesse sentido, reforça-se a ideia de que a mulher que detém poder é geralmente perversa e, ao contrário, a docilidade e a bondade, são atributos associados à submissão feminina, à passividade em aceitar imposições. Temos exemplos históricos de mulheres cujo poder, sabedoria e astúcia foram ligados a uma suposta crueldade, como Cleópatra, Agripina, Messalina e Catarina de Médici, entre outras.
De modo geral, o que mais chama atenção em Lilith é sua personalidade ativa e independente, sua coragem e autoconfiança, que são indubitavelmente aspectos inspiradores para qualquer mulher da contemporaneidade.
Por outro lado, os padrões socialmente instituídos de casamento e maternidade, para os quais também foi inventado que a mulher se destina, se espelham na docilidade e companheirismo de Eva e no amor incondicional de Maria, que no imaginário católico se estende de Cristo para toda a humanidade, de modo que estes são modelos de feminino ainda válidos e importantes para o papel da mulher na sociedade.
Fica, portanto, a questão: poderiam os três arquétipos coexistir numa mesma mulher, ou fazerem parte de um mesmo ideal de feminilidade? Uma visão mais conservadora diria que não. Diria que uma mulher independente, que desejasse espaços de expressão própria fora da sombra masculina teria pouquíssimas possibilidades de sucesso no casamento e na maternidade, e que, do mesmo modo, uma mulher casada e mãe deveria ter a sexualidade inibida e se dedicar quase com total exclusividade ao papel materno.
Porém, os espaços que a mulher tem ocupado nas ultimas décadas provam o contrário. Uma jornada tripla, de profissional, mãe e esposa tem sido a rotina de muitas mulheres, que apesar de alguns entraves conseguem conciliar bem a independência – social, financeira, cultural, etc. – com os papéis de mãe e esposa.
É importante ressaltar que estes arquétipos femininos, que a tradição colocou como opostos entre si, onde a mulher livre e independente foi, por muitas vezes e em muitas sociedades, estigmatizada e marginalizada, tida como incapaz de ser mãe; podem guardar dentro dos mitos (e/ou histórias) que as originam um mesmo principio materno. Pois, Lilith, como a primeira mulher de Adão poderia ser a mãe de uma humanidade mais liberal, menos hipócrita e complexada, e de fato foi “mãe” e mentora de muitos homens e mulheres, a começar pela própria Eva.
Lilith, aliando aspectos do modelo de Eva e Maria, representa esta mulher livre, inteligente, forte e disposta a enfrentar preconceitos e adversidades, a qual tem mostrado uma influência cada vez maior na sociedade, dentro da política, da economia, das artes e da ciência, ocupando espaços antes exclusivamente masculinos, conquistando aos poucos a dita igualdade que tantos atritos gerou no Éden.
Assim, concluímos este texto com a acertada afirmação de Antonio Gomes e Vanessa Almeida sobre a primeira mulher da face da terra
[i]Em linhas gerais isto quer dizer que ela representa o oposto das características que foram culturalmente atribuídas como obrigações femininas. Lilith representa, portanto, a rebeldia contra a passividade, à submissão e a obediência. O repúdio à tradição patriarcal de dominação do homem sobre a mulher; a luta pela igualdade de condições e direitos e principalmente o desenvolvimento de ações seguras e assertivas diante de seus ideais.
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[b]BIBLIOGRAFIA[/b]:
BIBLIA SAGRADA. Edição Revista e Corrigida. Trad.: João Ferreira de Almeida. King’s Cross Publicações, 2007.
FONSECA, Eduardo. Lilith ou Liliath. [b]In[/b]: http://www.yorubana.com.br/textos/lilith.asp, 2007. Acessado em 29/01/2010, às 15: 50 h.
GOMES, Antonio Maspoli de Araújo. & ALMEIDA, Vanessa Ponstinnicoff de. O Mito de Lilith e a Integração do Feminino na Sociedade Contemporânea. [b]In[/b]: [i]Âncora – Revista digital de estudos em religião[/i]. Ano II, Vol. II, Junho 2007.
LE GOFF, Jacques. [i]A civilização do ocidente medieval[/i]. São Paulo: EDUSP, 2005.
_______________. [i]Uma longa Idade Média[/i]. Trad.: Marcos de Castro. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2008.
NOGUEIRA, Carlos Roberto F. [i]O Diabo no imaginário cristão[/i]. São Paulo: EDUSC, 2002.
RODRIGUES, Cátia Cilene Lima. Lilith e o arquétipo do feminino contemporâneo. [b]In[/b]: [i]Ética, religião e expressão artística. Anais do III Congresso Internacional de Ética e Cidadania[/i]. 2007.
sábado, 13 de maio de 2017
NOMES DE DEMÔNIOS E SUAS ATUAÇÕES
Este artigo vem com intuito não de assustar, mas sim de abrir os olhos de muitos que sofrem influências de tais demônios.
Primeiro vamos definir o que são demônios:
Eles são anjos que foram criados por Deus para servi-lo, mas foram persuadidos por Lúcifer que era um querubim, era o anjo de maior destaque no céu, era responsável pela adoração a Deus, tipo um maestro do coral celestial, mas por sua vaidade e soberba, quis se igualar a Deus e receber adoração, com isso ele convenceu 1/3(um terço) dos anjos a segui-lo nesta rebelião, que culminou numa guerra no céu, Lúcifer e seus seguidores foram expulsos do céu, perderam a sua luz, sua essência de bondade, além de parte dos seus poderes e receberam do diabo apelidos e agora são chamados de outros nomes dos quais vocês verão abaixo.
Quando Deus criou o homem(homem e mulher), o criou para que este substituísse Lúcifer(que se tornou o diabo) e seus anjos caídos(que viraram demônios) e adorar a Deus.
Por isso o diabo e seus demônios odeiam tanto o ser humano e tentam destruir nossas vidas alguns artifícios, assim tentando nos influenciar a cometermos certas coisas ou até mesmo colocando doenças em nossos corpos e alma para nos levar a perdição e destruição de nossas vidas.
Veja:
Demônio da Enfermidade
Nome: Exu Caveira
Título que ele se atribui: senhor da enfermidade
Arma de Combate: Fogo, Oração, Propósito de Fé, pois é um demônio de cemitério.
Atuação: Este demônio coloca enfermidades nas pessoas em que ele possui, sendo que em alguns casos não se consegue descobrir as causas.
Linha demoníaca: Toda a linha de Caveiras, exemplo: Tatá Caveira, Caveira da Catacumba, etc, seu objetivo é destruir a saúde física, espiritual e levar a morte.
Demônio da Sensualidade
Nome: Pomba-Gira, Jezabel.
Arma de Combate: Armas Espirituais, Fogo, Consagração, Jejum, Oração.
Atuação: Este demônio age na sensualidade e na vida sexual da pessoa. Usando de astúcia, age em várias brechas para entrar com uma das suas ramificações específicas na vida da pessoa. Muito debochada, aos leigos faz-se passar por conselheira, amiga, amorosa, procura se apoderar de corpos de mulheres levando as mesmas aos desejos imorais e a prostituição, seduzindo homens e a traindo para os mesmos os espíritos de seus parceiros como zé pilintra entre outros.
Mas não passa de um demônio derrotado pelo Sangue de Jesus. A pessoa que possui este demônio, normalmente é uma pessoa que tem sua vida sentimental frustrada.
Linha demoníaca: Toda a linha de Pomba-Giras, exemplo: Maria Mulambo, Maria Padilha, Maria Navalha, Cigana, Cigana das Almas, Meia-Noite, Sandália de Prata, Ligeirinha, Rainha, Rosa Vermelha, Sete Saias, Cemitério, etc.
Demônio da Área Financeira
Nome: Exu Tranca-Rua, ou caminhos, devorador, migrador, cortador, devastador.
Arma de Combate: Oração, Cumprir Votos, Armas Espirituais, ser Fiel ao Cumprir as Escrituras de Maláquias 3:8, 12.
Atuação: Este demônio age nas finanças da pessoa. Usando de astúcia, fecha todas as portas de prosperidade da vida pessoa, causando prejuízos e situações que levam ao prejuízo. Aos leigos finge ser conselheiro financeiro e abençoador de prosperidades com dinheiro sujo e desonesto, mas não passa de um demônio derrotado pelo Sangue de Jesus. A pessoa que possui este demônio, normalmente é uma pessoa que tem sua vida financeira amarrada e sem projeção de melhoras, ou é levada a ter uma vida de engano vive até bem mais tem sua alma presa ao dinheiro desonesto, aos golpes, aos roubo, etc...
Linha demoníaca: Toda a linha de Tranca-Rua, exemplo: Tranca-Rua, Tranca-Fé, Tranca-Tudo, Sete Portas Sete Cadeados, etc.
existem outros demônios que, além dos aqui citados, agem na área financeira, tais como: Exu da Vala, Exu do Lodo e Exu da Lama, etc.!!!
Demônio das DST e Doenças Venéreas
Nome: Exu Morcego
Arma de Combate: Armas Espirituais, Fogo, oração. Jejum, Consagração, e Cobertura Espiritual da Igreja, (lembre-se de sempre deixá-lo amarrado nas manifestações, para que não machuquem as vitimas.)
Atuação: Este demônio age e se alimenta da energia das doenças venéreas, do cheiro do sêmen masculino, e do orgasmo feminino, porém também gosta de beber sangue (que ele chama de Menga nas suas manifestações) e de absinto. Aos leigos finge ser um demônio muito nervoso e que não gosta de conversar e que resolve os trabalhos que lhe são encomendados na maior rapidez, gosta de receber presentes. Mas não passa de mais um demônio derrotado pelo Sangue de Jesus. A pessoa que possui este demônio, corre sérios riscos de vida, uma vez que o mesmo tem fama de assassinar aqueles que o servem nas suas incorporações, batendo forte com a vitima no chão, paredes, escadas etc.. a fim de provocar sangramentos e alimento para ele.
Linha demoníaca: Ele se diz chefe de falange e tem entre os seus comandados os Exus: Exu das Sombras, Exu Asa Negra, Exu Coruja, Exu 7 Sombras e o exu da morte. (todos muito perigosos).
Demônio da Convulsão
Nome: Omulu
Arma de Combate: Oração e Fogo.
Atuação: Este demônio age com ataques epiléticos, varíolas e doenças contagiosas. Aos leigos se auto afirma como o "Rei dos Cemitérios", mas não passa de mais um demônio derrotado pelo Sangue de Jesus. A pessoa que possui este demônio, que ele costuma chamar de filho, costuma ser uma pessoa depressiva, amarga e vingativa. Este capeta costuma colocar até doenças de pele, coluna e dores nas pernas daqueles quem ele possui.
Linha demoníaca: Cemitério
Demônio do Vício e Prostituição
Nome: Zé Pilintra
Arma de Combate: Armas Espirituais, Fogo, Jejum, Oração.
Atuação: Este demônio é responsável pelo vício, agindo principalmente na bebida alcoólica. Aos leigos se faz de amigo e se compromete a resolver qualquer problema. Gosta de falar errado e usar gírias de malandro, está sempre ligado a uma pomba gira para destruir relacionamentos com relações sexuais e malandragens. Mas não passa de mais um demônio derrotado pelo Sangue de Jesus. A pessoa que este demônio possui, costuma ser uma pessoa violenta e viciada em alcoolismo e fumo, cocaína etc... Este capeta costuma inventar várias histórias a seu respeito, e também de passar uma imagem de protetor e de bravo.
Linha demoníaca: Age como capacho do Exu Garrafa Negra, que por sua vez está ligado ao Exu Degradador
Demônio do Enfraquecimento Mental
Nome: Exu Tiriri
Arma de Combate: Fogo, Oração, e Determinação de Fé.
Atuação: Como todo demônio, é mentiroso e diz que gosta de criança, que é brincalhão e que protege seus cavalos e aparelhos, tem levado varias pessoas ao engano com falsas declarações e profecias, espalha a fofoca e a contenda entre irmãos inclusive nas igrejas. Mas não passa de um demônio derrotado pelo Sangue de Jesus. A pessoa possuída deste demônio têm problemas de enfraquecimento da memória e da consciência.
Linha demoníaca: Este demônio age nas linhas das encruzilhadas, calunga, mirim, matas e cemitério.
Demônio do Suicídio
Nome: Exu da Morte
Arma de Combate: Oração da Fé, Fogo, pois é um demônio de cemitério.
Atuação: Este demônio coloca muita depressão, amargura e muitas idéias sobre suicídio nas pessoas que ele possui, até que a pessoa ser levada a loucura ou dar cabo da sua própria vida. Quando vê concretizado o seu objetivo, busca brecha para permanecer na própria família do suicida, agindo como espírito hereditário por várias gerações. Mas também é mais um demônio derrotado pelo sangue de Jesus.
Linha demoníaca: Linha do cemitério acompanhado pela linha das almas.
Demônio do Reumatismo, Doença de Gotas e Corcunda
Nome: Preto Velho e Preta Velha vovô e vovó.
Arma de Combate: oração e Fogo e Armas Espirituais.
Atuação: Este demônio age colocando estes tipos de enfermidades fazendo com que as pessoas que ele possui comecem a apresentar estas dores que se acha não ter cura, além destas pessoas começarem a ter problemas financeiros porque ele rouba o dinheiro delas (que ele chama de pataco) e esconde dentro do toco que ele se assenta(se você já viu a imagem do preto velho, lembre-se que ele sempre ta sentado num toco). Aos leigos finge ser um descendente de países africanos, se fazendo de conselheiro e ótimo para benzer. Gosta de dar palavrinhas de consolo, que se não fosse o poder de Cristo até conseguiria enganar, tamanha a falsa bondade que este capeta demonstra. Detalhe, é que é sempre bom dizer que se trata de mais um demônio derrotado pelo sangue de Jesus Cristo.
Linha demoníaca: Age em diversas linhas com alguns destes nomes: Preto Velho de Ogum, Preta Velha das Almas, Rei Congo, Maria Conga, Congo de Angola, Vovó Catarina, Vovô Benedito, Pai Francisco, Pai Joaquim da Angola, Pai Guiné, etc.
Demônio da Imundícia (Detalhando as Pomba Giras)
Nome: Pomba-Gira Maria Mulambo
Arma de Combate: Fogo, Orações e Armas Espirituais.
Atuação: Este demônio é o responsável pelos ambientes imundos e pela falta de asseio, além de como toda pomba-gira, agir na sensualidade e na vida sexual da pessoa. Ela se alimenta das energias (odores) do mau cheiro dos ambientes. Esta maligna, ama ambientes bagunçados e faz com que a pessoa que ela possui passe a gostar de deixar o seu ambiente de vida imundo. Além disso, é muito comum quando nós vemos pessoas que estão imundas dizermos: "Olha que pessoa mulamba, ou mulambenta", justamente por causa da ação desta pomba-gira, e, além disso, esse demônio gosta de cerveja, fumo e cachaça. Sempre é importante dizer, que não passa de mais um demônio derrotado pelo Sangue de Jesus.
Linha demoníaca: Como TODA pomba gira, atua na vida sexual e sentimental.
Demônio da Desistência
Nome: Pomba-Gira Velha e demônio da preguiça.
Arma de Combate: Oração, Fogo, Armas Espirituais.
Atuação: Este demônio é o responsável pelas desistências no meio de um a fazer, ou adiando compromissos, colocando desânimo e preguiça na pessoa e não permitindo que ela dê continuidade a atividade que estava exercendo, além de ser um demônio do impedimento é uma pomba-gira, e seu agir é também na sensualidade e na vida sexual da pessoa. Só para esclarecer, a pessoa que este demônio possui, está, por exemplo, lavando pratos, e simplesmente deixa de fazer a atividade sem concluir e vai se deitar dizendo-se cansada. Ou adia algo que já estava para concluir por tempo indeterminado. Sempre é importante dizer, que não passa de mais um demônio derrotado pelo Sangue de Jesus.
Linha demoníaca: Como TODA pomba gira, também atua na vida sexual e sentimental.
Demônio de Acidentes
Nome: Exu 7 Encruzilhadas
Arma de Combate: Fogo, Oração da Fé e Armas espirituais.
Atuação: Este demônio é o demônio invocado nos trabalhos de encruzilhadas e o local onde ele rege, costuma acontecer acidentes direto, alguns até fatais. É muito comum acidentes em ruas, avenidas, cruzamentos, curvas e rodovias estarem sobre a ação deste demônio, que sempre é bom dizer, é mais um demônio derrotado pelo Sangue do Senhor Jesus.
Linha demoníaca: Toda a linha de encruzilhadas
Demônio da Cegueira Espiritual
Nome: Exu 7 Escamas
Arma de Combate: Oração da Fé, Fogo, Determinação e Armas Espirituais.
Atuação: Este demônio provoca confusão, cobiça, inveja, duvidas, vergonha, falta de visão espiritual e fecha os olhos das pessoas para desacreditar nas maravilhas operadas por Deus.
Demônio das Confusões no Lar
Nome: Erê (Crianças - mais detalhes abaixo)
Arma de Combate: Oração, Fogo e Armas espirituais.
Atuação: Estes demônios são os demônios que ao se manifestar nas pessoas, fazem elas se comportarem como uma criança, a voz e e gostos típicos de uma criança, também atuam fazendo confusão no lar, esta confusão vai desde brigas por pequenas coisas até bagunças do tipo ligar aparelhos domésticos e eletro-eletrônicos sozinhos. Sempre é importante dizer, que não passam de mais demônios derrotados pelo Sangue de Jesus.
Nomes dos Erês: Cosme e Damião, Doum, Mariazinha, Joãozinho, Pedrinho, Caverinha, Espadinha, Zezinho, Rosinha, Pingo de ouro, Conchinha, Guilhermezinho, Reizinho da Pedreira, Ritinha, etc. É bom ressaltar que vários destes demônios que se identificam com nome de mulher são pombas-gira atuantes, ou seja, são pomba-giras mirins.
Linha demoníaca: Quando me refiro a linha demoníaca, neste caso, são os locais que eles dizem atuar, como por exemplo o Pedrinho da Cachoeira, que também atua como Pedrinho da praia e por aí vai os enganos destes demônios. Então temos Cachoeira, Praia, Calunga, Mata, etc.
Demônio da Violência Sexual
Nome: Exu Lúcifer ou Maioral
Arma de Combate: Oração da Fé e Fogo, pois é um demônio de cemitério.
Atuação: Este demônio derrotado pelo sangue de Jesus é o demônio que atua por trás do estupro, Pedofilias, casas de prostituição e das práticas sado-masoquistas e de tudo que está relacionado a violência sexual principalmente com a influência da perversão.
Observação: Este demônio, apesar do nome, não é o "antigo" querubim ungido que tentou usurpar o trono de Deus. É simplesmente um espírito maligno que atua nos cemitérios.
Aqui não estão todos os nomes, sim dos que mais vemos atuar no nosso cotidiano, espero que isso ajudem a abrir os olhos de muitos que se envolvem com tais praticas ou estão sofrendo alguma pertubação demoníaca sem saber.
"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca." (Mateus 26 : 41)
Escrito por Luis Roldan.
teologoluisroldan@hotmail.com
(21)9-8101-7030.
twitter = @PrLuisRoldan
quarta-feira, 19 de abril de 2017
Suicídio!?!?!?
O suicida vai para o inferno?
Ou seria assassinato cometido por satanás?
Ou seria assassinato cometido por satanás?
ANTES DE REPASSAR ESSE TRABALHO MARAVILHOSO , de Irineu Siqueira Neto, QUERO DAR UM ALERTA A VOCÊ PASTORES (AS) QUE DEIXAM SUAS OVELHAS ESQUECIDAS EM MEIO AS TRIBULAÇÕES DA VIDA! SAIBAM QUE SE VOCÊ TENTAR AJUDA-LAS E AS PERDEREM, ELAS DARÃO CONTA DE SI,POREM, SE VOCÊS AS ABANDONAREM, VOCÊS DARÃO CONTA DELAS DIANTE DE DEUS.
Se eu disser ao ímpio: Ó ímpio, certamente morrerás; e tu não falares, para dissuadir ao ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniquidade, porém o seu sangue eu o requererei da tua mão.
Mas, se advertires o ímpio do seu caminho, para que dele se converta, e ele não se converter do seu caminho, ele morrerá na sua iniquidade; mas tu livraste a tua alma.
Tu, pois, filho do homem, dize à casa de Israel: Assim falais vós, dizendo: Visto que as nossas transgressões e os nossos pecados estão sobre nós, e nós desfalecemos neles, como viveremos então?
Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis, ó casa de Israel?
Ezequiel 33:8-11
SE DEUS SE IMPORTA COM OS IMPIOS QUE SE PERDEM, IMAGINA COM SEUS PRECIOSOS VASOS, EM QUE ESTÃO GUARDADOS O MAIOR TESOURO DO UNIVERSO QUE É O ESPIRITO SANTO DELE.
Se eu disser ao ímpio: Ó ímpio, certamente morrerás; e tu não falares, para dissuadir ao ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniquidade, porém o seu sangue eu o requererei da tua mão.
Mas, se advertires o ímpio do seu caminho, para que dele se converta, e ele não se converter do seu caminho, ele morrerá na sua iniquidade; mas tu livraste a tua alma.
Tu, pois, filho do homem, dize à casa de Israel: Assim falais vós, dizendo: Visto que as nossas transgressões e os nossos pecados estão sobre nós, e nós desfalecemos neles, como viveremos então?
Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis, ó casa de Israel?
Ezequiel 33:8-11
SE DEUS SE IMPORTA COM OS IMPIOS QUE SE PERDEM, IMAGINA COM SEUS PRECIOSOS VASOS, EM QUE ESTÃO GUARDADOS O MAIOR TESOURO DO UNIVERSO QUE É O ESPIRITO SANTO DELE.
Pr. Ubiratã Pinto
Por Irineu Siqueira Neto:
Meu irmão, minha irmã, e prezado leitor do Blog Oséias 4-6, a vocês, Graça e Paz da parte de DEUS nosso Pai e do Senhor JESUS CRISTO.
Vamos falar de um assunto que aflige um imenso número de pessoas, Cristãos ou não, que é o suicídio, ou autocídio. Palavra do latim, sui, ou do grego autos: "próprio"; e do latim caedere ou cidium: "matar", é o ato intencional de matar a si mesmo.
A Bíblia menciona seis pessoas específicas que cometeram suicídio:
-Abimeleque (Juízes 9:54),
-Saul (1 Samuel 31:4),
-O escudeiro de Saul (1 Samuel 31:4-6),
-Aitofel (2 Samuel 17:23),
-Zinri (1 Reis 16:18) e Judas (Mateus 27:5);
-Sansão (Juízes 16:26-31)
Cinco deles eram homens pecadores e perversos (não se sabe o suficiente sobre o escudeiro de Saul para fazer um julgamento a respeito de seu caráter).
Alguns consideram Sansão um exemplo de suicídio (Juízes 16:26-31), mas o seu objetivo era matar os filisteus e não a si mesmo, poderíamos considerá-lo com um auto sacrifício.
A Bíblia enxerga o suicídio da mesma forma que um assassinato, pois isto é exatamente o que é um suicídio, ou seja auto-assassinato. Pois cabe somente a Deus decidir quando e como uma pessoa deve morrer.
Vamos analisar um exemplo para em seguida expor a nossa opinião, veja este caso:
Jovem comete suicídio ao vivo pela internet, aqui!
Após assistir ao vídeo, as situações de suicídio como essa me levam a pensar: ( POR QUESTÕES DE ÉTICA E RESPEITO AOS FAMILIARES NÃO POSTAREI VIDEOS DE SUICÍDIOS AO VIVO NESTA PAGINA )
Quem ou o que de fato matou esse jovem?
Ele mesmo ou um força espiritual da maldade?
Em razão de que, segundo especialistas e psicólogos, toda pessoa que tenta se matar, se arrepende nos momentos iniciais do suicídio e finais de vida, antes do suspiro final, desde que sobreviva ao auto-atentado.
Pela imagem, podemos perceber que ele não se pendurou em um local alto e sim muito próximo ao chão, portanto, proporcionando um fácil desvencilhar do fio e a qualquer momento poderia ficar de pé e acabar com o enforcamento, mas não, ficou estatelado ali com o fio no pescoço até que parou de reagir, e morreu.
Vamos analisar alguns fatos presentes na cena em questão, perceba que durante todo o enforcamento ele fica esticado como se alguém, ou alguma coisa, estivesse puxando seus pés, e a cabeça também fica inclinada, como se uma força de cima pra baixo estive comprimindo ela contra o peito, isso fica claro por que a cabeça fica roxa durante o estrangulamento e após ao que parece ser sua morte ela volta a cor normal.
Preste atenção em suas mãos e braços, é interessante como ficam afastados do corpo, esticados, de uma maneira que impedidos de se aproximarem do laço, para desta forma, mantê-lo ali dependurado até sua vida seja finda.
Ao analisar este suicídio, e mais alguns outros logo abaixo, eu penso que quando uma pessoa se dispõe dar fim a sua existência, estabelece uma verdadeira porta escancarada, uma ponte, uma imensa brecha para que o diabo possa agir em sua vida, oprimindo-a de tal forma que o persuada a consumar literalmente a própria vida!
Em um condição de pré-suicídio, e de se constatar que o ser humano que se encontre assim, seja porque perdeu toda sua fé em DEUS, passando a acreditar que nem mesmo Ele poderia solucionar os seus problemas.
O que lhe escapa que em realidade, é que foi justamente esta sua opinião sobre DEUS, e a distancia determinada pela própria pessoa que a levou a uma vida de desgraça, tristeza, depressão e lamentos, que por sequência, atingiu um nível insuportável, fazendo-a pensar que o fim de sua vida seria o melhor para si, resultando em seu descanso.
Apesar desse pensamento, o suicídio foi a sua real, violenta e derradeira derrocada!
Para exemplificar melhor a teoria sobre um assassinato espiritual cometido por satanás, a partir de agora vamos a observar algumas situações suicidas:
Analise comigo esses casos e suas respectivas fotos:
IMAGENS FORTES,OREM ANTES DE CONTINUAREM A VER!
É fácil constatar que em todos estes tristes episódios, se o suicida quisesse se salvar só precisaria ficar em pé, assim como vídeo que abre este artigo.
A foto abaixo é emblemática, e ilustra com exatidão a minha teoria, veja:
Neste caso, absurdo, a pessoa se enforcou na rede!
O vídeo a seguir também é de fácil verificação sobre a teoria de assassinato cometido pelos demônios do inferno.
Assista:
( POR QUESTÕES DE ÉTICA E RESPEITO AOS FAMILIARES NÃO POSTAREI VIDEOS DE SUICÍDIOS AO VIVO NESTA PAGINA )
( POR QUESTÕES DE ÉTICA E RESPEITO AOS FAMILIARES NÃO POSTAREI VIDEOS DE SUICÍDIOS AO VIVO NESTA PAGINA )
Vale repetir que, segundo pesquisa com sobreviventes de suicídio, no momento da morte, desde que aja tempo, a pessoa se arrepende.
Levando em consideração que isto é uma verdade, quem poderia ter impedido todas essas pessoas de ficarem em pé e parar com o suicídio após de arrependerem? O próprio satanás e seus demônios!
![]() |
Jovem comete suicídio e deixa carta se explicando. |
Quando ela se esforça para levantar, eles a seguram e a mantém assim, até que o estrangulamento se faça.
Eu acredito que os demônios se penduram, puxam as pernas, inclinam a cabeça, enfim, empreendem todas as artimanhas possíveis para levar mais uma alma ao inferno. Sabedores que somos de que este é o único objetivo do maligno.
O suicídio é o ponto culminante de uma estratégia peçonhenta do diabo com o objetivo de coletar o maior número de almas para a perdição eterna.
Portanto, o que as autoridades chamam por "tentativa de tirar a própria vida de modo voluntário e consciente" é na verdade um assassinato cometido por satanás em pessoa e por seus demônios!
Desse modo, todos os modos de autocídio como tiros na cabeça, auto envenenamento, se jogar de lugares altos e etc, também devem ser creditados a satanás pela sua influência neste mundo maligno que está cheio de ódio, desprovido de amor ao próximo, saturado de egoísmo e exaltação do "eu", e deveras necessitado de JESUS CRISTO!
Meus irmãos e diletos leitores, toda esta reflexão é até onde eu sei, uma teoria de minha autoria, assim sendo estou disponibilizo-a a todos que queiram compartilha-la!
Como eu afirmei durante o artigo, é falta de fé que leva as pessoas a cometeram suicídio, a Bíblia afirma que sem fé é impossível agradar a DEUS (Hebreus 11-6).
Afinal por que DEUS se desagrada da falta de fé?
Em razão de que quando a pessoa se encontra nesta situação, ela começa a colocar limites para o Poder de DEUS.
A pessoa que está pensando em se matar, pensando de forma equivocada que isso lhe trará sossego, não sabe que será neste momento que seus sérios e Eternos tormentos se iniciarão de fato, pois incorrerá na perda de Salvação.
O que todo homem e mulher precisa aprender é que não existem situações desesperadoras , são as pessoas que se desesperam com as situações.
Por mais que a aflição seja extrema, ela é passageira! Angustia e agonia maior que tuas forças, só atinge que está longe de CRISTO:
"Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar."
1 Coríntios 10:13
E mais Ele nos garantiu que nunca nos deixaria e nem abandonaria:
"...ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos".
Mateus 28:20
"Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.
E assim com confiança ousemos dizer: O Senhor é o meu ajudador, e não temerei O que me possa fazer o homem."
Hebreus 13:5,6
Não se deixe abater JESUS te ama e nunca te deixaria só!
O cantor Cristão Chagas Sobrinho canta uma música muito oportuna que é 'O homem e a tempestade', que possui uma estrofe que afirma assim:
"...Você o barco e o mar, foi EU que fiz, só vai sucumbir se EU deixar..."
Meu irmão, JESUS de Nazaré jamais te abandonaria tuas horas de tua prova e de teu sofrimento!
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